ºC, Braga
Braga

Max º Min º

Guimarães

Max º Min º

DR
Pedro Magalhães

Regional 01.03.2019 12H29

INL e CCDR-N aproximam empresas da nanotecnologia

Escrito por Pedro Magalhães
O INL apresentou hoje, em parceria com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte, os resultados da primeira fase de um projecto que pretende facilitar a relação entre as empresas de indústria da região e os avanços na nanotecnologia.
Pedro Móia, gestor da CCDR-N, sublinha a importância de projectos que unem a tecnologia das pequenas médias empresas da região Norte

false / 0:00

O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia  (INL) apresentou hoje, em parceria com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N), os resultados da primeira fase do projecto NMP-REG (Nanotecnologias, Materiais Avançados e Produção para a Manufatura Regional). 


O projecto pretende facilitar o acesso das empresas da indústria transformadora da região norte aos avanços tecnológicos na nanotecnologia e dos novos materiais e processos de produção. O plano, financiado através de fundos comunitários, arrancou há dois anos e reúne parceiros regionais de Portugal, Bélgica, Alemanha, Roménia e Itália. 


Pedro Móia, gestor do projecto da CCDR-N, foi um dos responsáveis da instituição na apresentação dos primeiros resultados do projecto, esta manhã no INL, e explicou que o principal desafio é melhorar "a forma como a informação está disponível, em termos de oportunidades de financiamento, no apoio a pequenas-médias empresas a facilitar a adopção de nanotecnologia".


Indústria é forte mas região norte é das mais pobres da Europa


O défice da relação entre as empresas pequenas da região Norte e os avanços tecnológicos, é para Pedro Móia, um problema que deve ser combatido e, por isso, projectos que juntam as experiências de várias realidades europeias são cada vez mais relevantes. O gestor frisou que o norte de Portugal "é uma região extremamente exportadora e industrial" mas lembrou que "é uma das mais pobres na União Europeia, quando medido por PIB per capita".


"Há o reconhecimento da ausência da transformação da capacidade da ciência em riqueza. Isso está na génese da base de projectos como este", explicou.


A presença dos cinco países da União Europeia no projecto é também, para Pedro Móia, motivo de destaque. "O princípio de cooperação entre entidades dos países faz parte do espírito europeu, de fomentar a troca de experiências". O gestou realçou que é "com base nos mecanismos [de projectos deste tipo], como também o programa Erasmus +, que se consegue construir um Europa mais coesa".

Deixa-nos uma mensagem