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Fotografia: Hugo Antunes (RUM)             
Vanessa Batista

Academia 11.10.2018 16H37

IBS vai contar com duas infra-estruturas em Viana do Castelo

Escrito por Vanessa Batista
Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade da UMinho desenvolveu parceria com a CM de Viana do Castelo, o Instituto Politécnico de Viana e o CIMAR.
Testemunhos sobre os objectivos para o futuro do IBS.

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O IBS - Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade vai contar com dois novos espaços em Viana do Castelo. A parceria foi confirmada, na manhã desta quinta-feira, pelo director executivo do instituto, Tiago Miranda, na assinatura da segunda cátedra com as empresas PROEF e DSTeleCom.


Tiago Miranda anunciou a colaboração com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo e o CIMAR, Centro do mar da Universidade do Porto, para em conjunto trabalharem num observatório de biodiversidade. "A ideia é ter um laboratório para estudar os assuntos do mar entre estas entidades. Vai ter uma exposição e é também uma forma de ligar o conhecimento que é produzido, nesta unidade de investigação, com as pessoas e escolas", explicou. No início do próximo ano já deverá estar em funcionamento. 


Além disso, o IBS pretende criar uma nova infra-estrutura que vai acolher o laboratório 'Blue Living Lab', "uma espécie de incubadora de ideias que tem como finalidade desenvolver produtos, serviços e negócios ligados ao mar", acrescentou o director executivo. A obra está a aguardar financiamento.



Mais cátedras com o IBS em 2019


Até ao final de 2019, o IBS vai contar com mais duas cátedras. Desta vez a parceria pretende ser alargada a empresas fora da região. No entanto, o director assume que se tratam de projectos complexos, principalmente porque em Portugal "não existe uma cultura de foundraising por parte das empresas". Ainda assim, garante que a iniciativa tem tido"receptividade".


Já o presidente do grupo DST, José Teixeira, é mais "ambicioso". Confessa que pretende contar com mais de duas cátedras até ao final do mesmo prazo. O engenheiro descreve este processo como um desafio que é "bom para as empresas, para a economia e para Portugal no seu todo", principalmente, porque " as empresas não são capazes internamente de produzir ciência, e a Universidade do Minho é o local ideal para resolver esse problema", reitera. 



Projectos para o futuro do IBS


Um dos projectos em curso vai contar com o contributo do AIR Centre, Centro de Investigação Internacional do Atlântico e das empresas que entram agora nesta cátedra para o grupo IBS - a PROEF e DSTeleCom. No futuro pretende-se que possa dar resposta ao projecto das empresas de criar cabos submarinos de telecomunicações para ligar Portugal Continental às regiões autónomas.


Além disso, o director executivo sustenta que o grupo pretende dar resposta a problemas mundiais na área do ambiente.  Recorde-se que o IBS tem neste momento em curso 32 projectos com um financiamento total de 10 milhões de euros. 

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