“Venha quem vier, não recuamos!” É este o mote para mais um protesto de estudantes universitários que está a percorrer várias instituições de ensino superior públicas do país e que esta sexta-feira passa pelo campus de Gualtar da Universidade do Minho, em Braga.

Para as 15H00, em frente à Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas vai decorrer uma tribuna pública. De acordo com a nota a que a RUM teve acesso pretende alertar para o direito a residências públicas dignas, pelo prato social, e na luta contra a ameaça do descongelamento da propina anunciada pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre. Com a preparação de um novo governo da AD, sabe-se que o docente e investigador da Academia minhota voltará a assumir a pasta.

Entre as reivindicações estão o fim da propina, o cumprimento e alargamento do Plano Nacional de Alojamento Ensino Superior (PNAES), o alargamento dos critérios de elegibilidade das bolsas e o aumento do seu valor de referência, assim como a contração de mais psicólogos e de preços mais baixos das refeições nas cantinas. A revisão democrática do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) e o fim do subfinanciamento crónico são outras das reivindicações dos estudantes.

No passado 25 de março, o movimento estudantil nacional realizou uma marcha em Lisboa que concentrou milhares de estudantes com o objetivo de alertar para um conjunto de constrangimentos no ensino superior público