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Liliana Oliveira

Regional 05.01.2023 10H19

Greve dos professores e funcionários encerra pelo menos quatro escolas em Braga

Escrito por Liliana Oliveira
Ao primeiro tempo da manhã, a Escola Básica e Jardim de Infância de Lomar, Arcos, Fraião e Gualtar estavam encerradas, devido à greve dos professores e funcionários. Em Gualtar, um encarregado de educação juntou-se ao protesto.
Declarações de José Gonçalves, um encarregado de educação que se juntou ao protesto

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Há pelo menos quatro escolas encerradas, em Braga, devido à greve dos professores e dos funcionários.

O Agrupamento de Escolas de Alberto Sampaio contava, ao primeiro tempo da manhã, com três estabelecimentos encerrados: Escola Básica e Jardim de Infância de Lomar, de Arcos e de Fraião.

Também a Escola Básica de Gualtar, do Agrupamento de Escolas Carlos Amarante, encerrou.

À primeira hora da manhã, alguns docentes deste estabelecimento escolar estavam à porta, com cartazes que pedem justiça e respeito ao Governo.


A greve, que se prolonga até esta sexta-feira, foi convocada em protesto contra algumas das propostas apresentadas pela tutela no âmbito do processo negocial para a revisão do regime de recrutamento e mobilidade de professores.

Aos professores, juntou-se, hoje, um encarregado de educação, que compreende a luta. Em entrevista à RUM, José Gonçalves, pai de uma aluna do 4.º ano da Escola de Gualtar, disse estar “preocupado com o futuro da escola”. “A minha filha precisa de uma escola condigna, mais inclusiva, mais capaz e, para isso, os professores têm que estar motivados e não estão”, apontou.


As sucessivas greves, disse, vão “prejudicar o presente ano letivo e isso mostra que o Governo não está preocupado, porque se estivesse já se teria sentado e conversado com os professores”.

José Gonçalves apela aos encarregados de educação que, tal como ele, se juntem à luta dos professores. “Isto só tem volta quando os pais se unirem todos, porque o Governo só se preocupa com a opinião pública”, afirmou.

Este encarregado de educação considera que, neste momento, “os professores são carne para canhão”.

“Estão a ser desprezados e não pode ser. É a profissão mais rica que temos, são eles que nos preparam para um futuro próspero. Um professor é aquele que forma todas as profissões. A minha filha precisa deles”,explicou.

Para José Gonçalves, os docentes “têm toda a razão naquilo que protestam”.


No Agrupamento de Escolas de Maximinos nenhuma escola encerrou, apesar de cinco professores aderirem à greve nos dois tempos letivos iniciais.


A RUM está a tentar apurar a situação dos restantes agrupamentos de escolas, mas, até ao momento, sem sucesso.

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