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Tiago Barquinha Gonçalves/RUM
Tiago Barquinha

Desporto 19.09.2023 10H42

Francisco Santos e o bronze no Mundial: “Tentei ser seletivo nos pensamentos durante a prova”

Escrito por Tiago Barquinha
O canoísta minhoto foi um dos três portugueses medalhados no evento que decorreu na Dinamarca.
Declarações de Francisco Santos no RUM(O) Desportivo.

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A cumprir o primeiro ano sub-23, Francisco Santos alcançou a medalha de bronze no Mundial de Canoagem de Maratona, na prova de K1, referente a esse escalão etário. O feito, conseguido há cerca de duas semanas, em Vejen, na Dinamarca, foi abordado pelo vianense na mais recente edição do programa RUM(O) Desportivo.


Apesar de estar numa época de transição, o atleta de 19 anos não esconde que tinha “as expetativas lá em cima”. “Se durante a prova me questionei qual seria o lugar em que terminaria? Acho que não o fiz muitas vezes. Desejava o primeiro lugar ou, pelo menos, um lugar no pódio, mas tentei ser bastante seletivo nos pensamentos durante a prova e fazer as coisas passo a passo: primeiro uma boa colocação e depois boas portagens”, revela.


Francisco Santos concluiu a prova em 1.46,49 horas, ficando a dois segundos do dinamarquês Philip Knudsen e a sete do vencedor, o irlandês Ronan Foley. O atleta do Clube Náutico de Ponte de Lima destaca “a pouca diferença” que existiu nos lugares de pódio e entre os nove primeiros classificados. “Cortaram a meta em cerca de 20 segundos, o que é uma coisa do outro mundo na maratona”, ressalta.


O bronze de Francisco Santos foi uma das três medalhas de Portugal no Mundial de Maratona da Dinamarca, que albergou os escalões de juniores, sub-23 e seniores. As outras duas medalhas, de ouro, foram alcançadas na categoria principal: Fernando Pimenta, em K1, na short race, e novamente o canoísta limiano, com José Ramalho, em K2.


Para o jovem minhoto - campeão nacional e quarto classificado no Europeu, no escalão de sub-23 -, o facto de figurar nesse lote é “incrível”, visto que são “dois exemplos” que pretende “seguir”. Além disso, espera que “mais portugueses consigam alcançar medalhas em provas internacionais” da maratona, uma disciplina não olímpica da canoagem.

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