O Chega conquistou cinco deputados pelo círculo eleitoral de Braga. Para Filipe Melo o resultado fica aquém das intenções do partido que era ganhar estas eleições. As palavras do cabeça de lista do partido acontecem minutos depois da divulgação dos resultados que elegeram também Rodrigo Alves Taxa, Vanessa Barata, Carlos Barbosa e Lina Pinheiro.

O Chega ficou à frente do PS em cinco dos 14 concelhos do distrito. Para Filipe Melo, fica o que chama de “amargo na boca” ao estar pouco mais de cinco mil votos no concelho atrás dos socialistas, “uma distância muito, muito curta”. Para o deputado eleito, o Chega vai conseguir vencer as eleições no país e no distrito “certamente nas próximas”.

Para o futuro, o cabeça de lista quer repetir o feito a nível autárquico, após vencer em freguesias de Braga, Vila Verde e Amares. Filipe Melo indica que estes resultados demonstram “o consolidar e o crescimento do partido que se está a fazer”. Reafirma que vão trabalhar com “mais mandatos e com mais força no Parlamento” e que quer “ganhar câmaras, juntas de freguesia e ter maior expressão nas assembleias municipais”.

Entre as prioridades para esta nova legislativas, Filipe Melo ressalta a saúde, com a construção de novos hospitais em Barcelos, Guimarães, Famalicão e Esposende, a educação como “fundamental”, apontando que não “pode ter no distrito jovens que deixam de estudar, deixam de ingressar no ensino superior porque não têm condições de o fazer”. “O modelo de financiamento do ensino superior está completamente desajustado à realidade que nós temos”, refere.

Para o cabeça de lista, é preciso rever as pensões, além de que é preciso defender que a ligação entre o quadrilátero tem que ser reforçada, através, por exemplo, de “um metrobus”. O Chega obteve no círculo eleitoral de Braga 119.917 votos, mais 26.091 eleitores que em 2024.