Vencer a câmara de Braga através de uma campanha de proximidade. É desta forma que Filipe Aguiar resume a candidatura que encabeça pelo partido Chega à autarquia bracarense. Para o empresário, os bons resultados nas legislativas não se transferem automaticamente para as autárquicas, mas, em entrevista à RUM, assume a convicção de que pode mesmo vencer e ser presidente de câmara.

Natural de Braga, o candidato, de 54 anos, é o atual presidente da concelhia local e vice-presidente da distrital de Braga do partido liderado por André Ventura. Militante do Chega desde 2020, o candidato, que atualmente está a frequentar uma licenciatura em Estudos Europeus, afirma que as pessoas estão a “valorizar mais a proximidade e esta candidatura”. Em 2021, foi o candidato do Chega à Câmara de Vieira do Minho, em que obteve 90 votos (1%).

Entre as propostas, adianta que são sete as prioridades, com destaque para a transparência digital, “onde em tempo real os munícipes teriam um acesso direto às despesas e às receitas do executivo”, e o desenvolvimento económico, com a redução do IMI e a criação de um pólo tecnológico no concelho.

Na área da segurança, propõe a elaboração de um sistema de câmeras de vigilância permanente, aponta ainda a aposta na construção modular como solução para a habitação e o maior investimento no ensino e na formação cívica. Para a cultura, quer aproximar as artes das escolas.

A candidatura, refere, é feita de “pessoas comuns” de Braga, que “utilizam transporte público e percorrem as ruas, diariamente” e que “não é feita de políticos carreiristas”. Junta-se assim a já confirmada lista de concorrentes à presidência da autarquia bracarense, que inclui João Rodrigues (PSD), António Braga (PS), João Baptista (CDU) e Ricardo Silva (independente, pelo movimento Amar e Servir Braga).