Regional 05.09.2024 15H25
AEBraga estima que ‘Verde Cool’ movimente 330 mil euros num mês
A iniciativa de petiscos e vinhos decorre entre 9 de setembro e 6 de outubro, em 42 estabelecimentos.
A Associação Empresarial de Braga (AEBraga) antecipa que o ‘Verde Cool’ gere um impacto económico direto na “ordem dos 330 mil euros”. A expetativa foi anunciada pelo presidente da AEBraga, Daniel Vilaça, no lançamento do cartaz da iniciativa que abrange 42 estabelecimentos entre 9 de setembro e 6 de outubro, realizado no ‘rooftop’ da Urban Project, na Avenida Central.
Na 10ª edição, a iniciativa abrange bares, pastelarias e restaurantes, numa seleção que une os petiscos mais diversos do concelho com 37 referências distintas de vinho verde, fez questão de referir o presidente da AEBraga. O menu promocional terá um custo de quatro euros, na expetativa de que os clientes possam fazer “um roteiro pelos diversos estabelecimentos e provarem o que melhor se faz de petiscos”, explicou Daniel Vilaça.
Ao longo dos dez anos de iniciativa, o responsável refere que se tem constatado o consumo de vinho verde por “consumidores cada vez mais jovens”. Outro objetivo do evento entretanto alcançado: “levar o vinho verde para os menus dos restaurantes”.
Em 28 dias de iniciativa, a Associação Empresarial de Braga estima que serão servidas 82 mil copos de vinhos, entre as 37 referências selecionadas, o que deve gerar “um retorno direto na ordem dos 330 mil euros, com cerca de 20 mil garrafas servidas durante estes dias”. “Se contarmos o retorno indireto, com os jantares e as garrafas de outros vinhos que são vendidas, estes valores podem chegar a um milhão de euros”, aponta aquele responsável.
Já o vereador com o pelouro do desenvolvimento Rural, Altino Bessa sublinha que o evento, além de ser voltado para turistas e para os moradores locais, tornou-se um espaço onde “as pessoas convidam os amigos a virem a um final de tarde a Braga para poder ter uma experiência destas”. O vereador lembra ainda que não há um investimento direto da autarquia, mas que “faz parte de um protocolo, que é bem generoso com a Associação”, e que este ano é de cerca 163 mil euros.
*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Elsa Moura