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Liliana Oliveira

Academia 06.05.2025 17H58

Estudantes do secundário apresentam na UMinho contributos da IA para saúde ou ambiente 

Escrito por Liliana Oliveira
Reitor da UMinho considera 3.º Congresso IAS uma oportunidade para jovens estudantes aprofundarem conhecimento e perceberem “a importância da Universidade na geração de conhecimento novo”.
Declarações do reitor Rui Vieira de Castro, da vice-reitora Sandra Paiva, da pró-reitora Teresa Ruão e do coordenador Rui Batista

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Contributos da inteligência artificial para o diagnóstico de doenças infeciosas, na observação de oceanos, na produção de resíduos, aplicada às alterações climáticas, na engenharia civil ou nos tribunais.

Estas são algumas das ideias que mais de 200 estudantes do 9.º ao 12.º ano de escolas do distrito de Braga trabalharam com investigadores da Universidade do Minho.


O reitor Rui Vieira de Castro destaca a relevância de um evento que dá possibilidade aos “estudantes de escolas básicas e secundárias de estarem em articulação com os seus professores e com investigadores da Universidade, envolvidos na realização de estudos e, portanto, na produção de conhecimento sobre Inteligência Artificial e Sustentabilidade (IAS)”. Na ótica do responsável máximo da UMinho, esta é a oportunidade de aprofundarem conhecimento nestas áreas e perceberem “a importância da Universidade na geração de conhecimento novo”.

“É uma mais-valia na formação destes jovens e, ao mesmo tempo, permite-lhes perceber como é que uma instituição, como a Universidade, que tem na produção de conhecimento e de conhecimento novo um eixo fundamental da sua vida, como é que a Universidade funciona e para que funciona, quais são os seus objetivos e qual é que é a sua missão”, frisou. Rui Vieira de Castro reconhece ainda que a UMinho pretende ainda “sinalizar a pertinência de percursos de formação e, até quem sabe, percursos profissionais futuros para estes jovens”.


Segundo Sandra Paiva, vice-reitora para a Investigação e Inovação da UMinho, este momento é também aproveitado para “mostrar a ciência que se faz na Universidade do Minho”, através do contacto com os investigadores e professores na área da inteligência artificial e da sustentabilidade. “São áreas internacionalmente reconhecidas e também queremos mostrar que estamos na linha da frente destas temáticas”, frisou.

A vice-reitora enaltece ainda o trabalho desenvolvido pelas autarquias de Braga e Guimarães, bem como das empresas, que se associam a este projeto. “Este congresso acaba por ser um dos momentos de um projeto mais alargado de inteligência artificial e sustentabilidade, que envolve o quadrilátero, estudantes das escolas secundárias, a Universidade, os municípios e as empresas”, acrescentou.



“Temos ideias muito futuristas e interessantes para tornar o planeta mais sustentável"


Teresa Ruão, pró-reitora para a Comunicação Institucional, reconhece que estas iniciativas fazem parte de uma estratégia da UMinho na captação e novos alunos, mas, neste caso concreto, há outros aspetos a realçar, desde logo “trabalhar a área da comunicação de Ciência e estimular o acesso ao ensino superior das populações da região”. “O propósito é fazer com que a passagem do ensino secundário para o ensino superior seja tranquila, seja bem integrada”, disse ainda.

Rui Batista, coordenador dos Embaixadores IAS, destaca a qualidade das ideias exploradas pelos jovens este ano. “Temos ideias muito futuristas e interessantes para tornar o planeta e a nossa vida mais sustentável e este é também um dos objetivos deste congresso, ver que ideias é que os jovens têm para o futuro”, explicou o docente. “É muito importante este contacto com as escolas e esta ignição das ideias nestas mentes que estão a fervilhar e têm tanto potencial, portanto isto é uma oportunidade também para descobrir um pouco do potencial que os jovens têm e que podem dar ao futuro do nosso país”, finalizou.


O evento contou ainda com workshops, protagonizados por Fernando Ribeiro, sobre automação e robótica, Rafael Granja, sobre a aplicação da IA na área da justiça criminal, e Miguel Azenha, oportunidades da IA na indústria da construção civil.

A terceira edição desta iniciativa conta com o apoio dos municípios de Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães. O projeto IAS pretende dinamizar atividades entre a UMinho e as escolas, as câmaras municipais e as empresas do Norte de Portugal, procurando gerar um ambiente de partilha de ideias, de experiências e de práticas, além de estimular o público pré-universitário para a investigação científica e a oferta formativa desta academia.

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