Cultura 20.09.2023 15H16
Empresa Teatro Circo teve um "crescimento enorme" em dez anos
A reflexão é de Cláudia Leite, que em 2013 foi convidada por Ricardo Rio para assumir a administração da empresa municipal Teatro Circo de Braga.
Cláudia Leite deixa a administração da empresa municipal Teatro Circo de Braga com sentimento de "dever cumprido", mas também com alguma nostalgia depois de dez anos de trabalho na cidade dos arcebispos.
Um dia depois do anúncio de Joana Fernandes para a sucessão na gestão da empresa municipal, Cláudia Fernandes falou com a RUM sobre estes dez anos de trabalho. "Faço um balanço bastante positivo e é um sentimento de missão cumprida", começou por referir, notando a "evolução enorme da empresa municipal desde 2013". Cresceu "na sua dimensão de atuação", não só com a integração do gnration, mas também a implementação do projeto de Braga Media Arts e a candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, que "permitiu estruturar um plano a médio e longo prazo para aquilo que é a intervenção cultural na cidade", resumiu, destacando também a Capital Portuguesa da Cultura 2025. "Sinto que hoje em dia é uma estrutura sólida, com uma grande relação com as estruturas da cidade, com um pensamento transversal sobre aquilo que é o seu posicionamento e intervenção na estratégia cultural", continuou.
Cláudia Leite deixa um legado e elogia a sua sucessora, Joana Fernandes, "uma profissional de excelência que vai dar continuidade ao trabalho que tem sido desenvolvido até agora", afiança.
"Focada" na empresa Teatro Circo de Braga até ao final do mês, Cláudia Leite preferiu não abordar as futuras funções na administração da entidade pública empresarial Museus e Monumentos de Portugal, com sede em Lisboa, que vai suceder à Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) a partir de 1 de janeiro do próximo ano e que será liderada por Pedro Sobrado, atual presidente do conselho de administração do Teatro São João, no Porto.