Os vereadores do Partido Socialista na Câmara de Braga criticaram, esta sexta-feira, o atraso no arranque das obras de requalificação na Escola Básica 2,3 Frei Caetano Brandão e a falta de informações sobre o processo por parte da autarquia.

Para assinalar a data em que a unidade completa 42 anos, os socialistas visitaram a escola e alertaram para esta “situação premente” e para a “pressão sobre os recursos humanos docentes e não docentes”, como descreve Artur Feio, vereador do PS. Para o representante socialista, este facto é agravado no Agrupamento de Escolas de Maximinos, que conta atualmente com “mais de 1700 alunos, sendo 30% de alunos estrangeiros”.

Parte integrante deste agrupamento, a Frei Caetano Brandão foi considerada, recorda o vereador, para receber investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência, mas “ninguém sabe quando as obras avançam, estando completamente às cegas com este processo”, apontou.

Segundo o diretor Paulo Antunes, a escola já passou por uma intervenção, nomeadamente nos telhados, que “reduziu os problemas com as chuvas”, mas sublinhou a existência de problemas estruturais, como a questão térmica. Aproveitou ainda para ressaltar a necessidade da construção de um auditório que possa abrigar os alunos de música e de dança, que contam com quase 200 alunos em cada uma das modalidades, além de apresentações das escolas do agrupamento.

Artur Feio também alertou para a necessidade de um “cuidado especial por parte da autarquia”, que tem de ser, “mais proativo nas respostas”.

Do lado do Município, a vereadora da Educação, Carla Sepúlveda, respondeu à Lusa que já foi feita uma candidatura ao PRR para a ‘Frei’, mas o município ainda não obteve qualquer resposta, adiantando que a intervenção está avaliada em 13,4 milhões de euros.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf

c/LUSA