Desporto 29.06.2025 09H00
Diogo Ribeiro campeão da Europa de sub-23 nos 50 metros mariposa
Um dia depois de ter vencido os 50 metros livres, com um novo recorde nacional (21,67 segundos), voltou a triunfar, desta feita nos 50 mariposa, com uma marca de 23,01,
O nadador português Diogo Ribeiro sagrou-se hoje campeão europeu de sub-23 nos 50 metros mariposa, conquistando a segunda medalha de ouro nos Europeus, que se disputaram em Samorin, na Eslováquia.
Um dia depois de ter vencido os 50 metros livres, com um novo recorde nacional (21,67 segundos), Diogo Ribeiro voltou a triunfar, desta feita nos 50 mariposa, com uma marca de 23,01, a 21 centésimos do seu máximo português. O ucraniano Vladyslav Bukhov foi segundo classificado, em 23,09 segundos, com o romeno Denis-Laurean Popescu a fechar o pódio, em 23,43.
Diogo Ribeiro, que abdicou da final dos 100 metros livres para se focar nos 50 mariposa, termina os Europeus de Samorin com três medalhas, depois de já ter também garantido a prata nos 100 mariposa. Além das três medalhas do nadador do Benfica, também Francisca Martins, que tinha sido terceira nos Europeus absolutos nos 400 metros livres, conseguiu a prata na mesma distância em Samorin.
O diretor técnico nacional, Ricardo Antunes, considerou que “esta seleção fez história na natação portuguesa, com a conquista de quatro medalhas num Europeu”, salientando a prestação de Diogo Ribeiro. “Estamos incrivelmente orgulhosos das quatro medalhas, incluindo dois títulos de campeão europeu e duas medalhas de vice-campeão. Gostaria de fazer um destaque especial para o nosso agora campeão europeu, numa performance verdadeiramente notável, nos 50 livres (recorde nacional absoluto) e 50 mariposa”, referiu.
Para Ricardo Antunes, “Francisca Martins também brilhou intensamente” com a prata nos 400 metros livres, lembrando ainda Mariana Cunha e a Rafaela Azevedo, que “ficaram tão perto dos lugares do pódio, demonstrando o seu enorme potencial”. “É esta geração de nadadores que está a alimentar o nosso 'vício' de presença constante em finais de grandes competições. É algo que queremos cimentar cada vez mais, pois a presença assídua em finais é um sinal claro de oportunidade de conquista de pódios. Continuaremos a trabalhar para que esta tendência se mantenha e para que Portugal continue a afirmar-se no panorama da natação europeia e mundial”, concluiu.
LUSA