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Nuno Gonçalves/ UMinho
Liliana Oliveira

Academia 19.04.2024 18H33

"Depois de hoje, a UMinho passou a ser uma das minhas primeiras opções”

Escrito por Liliana Oliveira
UPA - UMinho de Portas Abertas - termina este sábado, com número recorde de participantes.
Ouça aqui a opinião de alguns alunos que visitaram a UPA

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A UPA – UMinho de Portas Abertas – recebeu, este ano, o maior número de participantes de sempre. Mais de cinco mil alunos de escolas básicas e secundárias da região passaram, ao longo de três dias, pela Universidade do Minho.


Eduardo Teodoro é de Braga, frequenta a Escola D. Maria II e não tem dúvidas da importância da iniciativa da UMinho. “Todas as universidades deviam ter esta atitude para mostrar o que podem dar aos estudantes. Pode ser muito importante no futuro da nossa vida”, disse em entrevista à RUM.


Eduardo já conhece os cantos à casa, primeiro porque é árbitro e já moderou jogos nas instalações da universidade, mas também porque esta foi a ‘casa’ escolhida por vários familiares, incluindo a mãe. “Tinha feito a mala para Direito ou Relações Internacionais, mas o Instituto de Ciências Sociais, nomeadamente História, cativou-me e agora é também uma opção. Depois de hoje, a UMinho passou a ser uma das minhas primeiras opções”, garantiu o estudante. Para Eduardo, obter a informação “de uma forma prática” é muito mais aliciante, porque os jovens da sua idade, diz, “não gostam de informação em papéis”.


Rita Melo estuda no Externato Carvalho Araújo, também em Braga, e o futuro está definido: Medicina, na UMinho. “A minha mãe sempre me disse que devemos ter média para escolher o curso e não ser o curso a escolher-nos a nós”, apontou.

Para Rita “a UMinho será a primeira e única opção”. “Ouvi falar muito bem do curso de Medicina aqui”, acrescentou.


Rodrigo Gonçalves é de Valença do Minho e diz que a UMinho “é um espaço aconchegante” e a UPA permite ter “mais noção do que se vai fazer no futuro” e “ajuda a decidir”.

De Guimarães, e da Escola Egas Moniz, chegam Vitória Diesch e Gil Pinho, para quem a visita foi “muito interessante” para esclarecer médias e áreas profissionais. “Estava com dúvidas sobre o que devia seguir e depois desta visita já sei o que quero: Engenharia”, confessou Gil.


Ana Oliveira, psicóloga nas escolas de Valença do Minho, diz que esta iniciativa “é sempre uma mais-valia”, porque “nas sessões de orientação vocacional os alunos têm muitas dúvidas”. “Vindo ao espaço, com esta energia, ao poder falar diretamente com as escolas é muito bom para esclarecer”, acrescentou.

A iniciativa termina este sábado, com um dia aberto às famílias. Teresa Ruão não tem dúvida de que esta 6.ª edição “correu muito bem”. “As expectativas eram altas, ultrapassamos os cinco mil participantes e a sensação de sucesso é plena”, disse esta sexta-feira.


Também o reitor Rui Vieira de Castro salientou os “muitos potenciais alunos”. “É interessante perceber que estão alunos do ensino secundário e até do ensino básico. É claramente um sucesso, pelo número de visitantes que está a conseguir agregar”, referiu. O reitor mostrou-se ainda satisfeito pela forma como “as unidades orgânicas se envolveram” neste processo, bem como os “representantes dos municípios, que têm um papel fundamental no suporte a esta iniciativa”, finalizou. 

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