O IB-S - Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade da Universidade do Minho (UMinho) comemorou, esta terça-feira, o sexto aniversário com uma sessão solene e duas mesas redondas, uma delas dedicada aos "desafios, prioridades e oportunidades de financiamento ao nível na inovação e especialização inteligente no Norte de Portugal".

Com seis anos de atividade, o IB-S conta com mais de 70 projetos de investigação que captaram mais de 13 milhões de euros de investimento.

Na cerimónia, a coordenadora do IB-S, Cláudia Pascoal, enalteceu o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, mas mostrou-se "preocupada" com a "instabilidade na carreira de investigação", vincando que, além de financiamento, são necessárias "equipas estáveis para alcançar os objetivos". "Muitas vezes os investigadores vivem de bolsas e de contratos que são de três ou seis anos", aponta, salientando a necessidade de "estabilizar o corpo de investigadores".

O instituto conta mais de 250 investigadores e vinte empresas parceiras em projetos nas mais variadas áreas. Miguel Bandeira, pró-reitor para o Desenvolvimento Sustentável e o Planeamento dos Campi da UMinho, elogia o percurso do IB-S e a sua "importância" para a academia minhota, mas frisa a necessidade de apostar e investir num futuro cada vez mais sustentável 

"É uma casa já consolidada e extremamente dinâmica, que vive do dinamismo dos seus investigadores, dos seus técnicos, e que promove uma relação muito estreita com a comunidade", salienta Miguel Bandeira, contudo, sugere que "este domínio da sustentabilidade em face das elevadas performances que o instituto vem desenvolvendo ao longo destes anos, tem que tornar mais explícito a dimensão alargada da economia e da sociedade ao ambiente".