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JS Braga
Gonçalo Sales

Regional 17.09.2018 15H51

Confiança. JS acusa Ricardo Rio de desonestidade

Escrito por Gonçalo Sales
Em causa está a venda do edifício, por parte do município, a investidores privados.
Bruno Gonçalves, líder da JS Braga, menciona a falha do executivo e numera algumas soluções para a Fábrica Confiança

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A Juventude Socialista (JS) de Braga acusa o executivo de Ricardo Rio de "desonestidade" para com o eleitorado no anúncio de alienação do edifício da antiga fábrica Confiança, localizada na rua Nova de Santa Cruz, em S. Victor.


Bruno Fernandes, líder da JS de Braga lembra que antes do executivo tomar posse, e durante a campanha para as últimas autárquicas, foi feita a promessa que este histórico edifício seria reabilitado. 

Agora, a JS afirma não compreender esta acção por parte do executivo, considerando-o um “retrocesso para a cidade” e também uma “desonestidade total para com as promessas feitas aos bracarenses”.


Em declarações à RUM o jovem socialista lembrou que aquele edifício poderia ser requalificado para “colmatar a falta de camas para estudantes universitários, tanto pela proximidade da universidade como pelo seu espaço amplo". O líder da JS Braga refere que "para isso há fundos do governo". Nesse sentido teria de ser transferido para a posse da UMinho, acedendo posteriormente "a uma linha de crédito". "Poderia ser também um elo cultural, como o LX Factory, em Lisboa, que é um exemplo bastante positivo. O objectivo seria cumprir uma promessa que foi dada em tempo eleitoral, mas também uma expectativa dos bracarenses e dinamizar o círculo cultural da cidade”, defendeu. 


Nos últimos dias a Fábrica Confiança voltou a ser um tema bastante discutido por todos os agentes políticos. Recentemente, o executivo bracarense afirmou que a acção que vai ser tomada quanto a este edifício é a venda do mesmo por uma quantia de cerca de quatro milhões de euros.


A Juventude Socialista bracarense afirma que pretende que o executivo de Ricardo Rio realize a promessa que foi feita em campanha eleitoral e que a Confiança sirva diretamente os bracarenses e que não passe para a mão de privados.


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