Uma nova análise à qualidade do ar junto ao Tanatório de Braga revela que o equipamento cumpre todas as normas exigidas. Depois de sucessivas queixas de um morador nos anos mais recentes, os resultados foram apresentados esta semana aos moradores e ao autarca da junta de freguesia de S. Victor.

Olga Pereira, vereadora responsável pela Gestão e Conservação de Equipamentos Municipais, afirmou à RUM que o equipamento instalado junto ao cemitério de Monte D’Arcos não deve ser mais motivo de preocupação. A autarquia promoveu uma nova análise junto ao equipamento em funcionamento e os resultados comprovam que “cumpre a legislação genérica existente sobre emissão de efluentes gasosos”, por isso, “os moradores da envolvente podem estar tranquilos”.

Recorde-se que, já no ano passado, o crematório foi alvo de uma vistoria por parte de peritos internacionais, que emitiram um certificado de conformidade. “O equipamento foi afinado e está tudo a funcionar dentro da normalidade”, acrescenta a vereadora.

A reunião com a Associação de Moradores das Enguardas e o presidente da Junta de S. Victor serviu para “apresentar os relatórios” e “tranquilizar aquela população”, mas Olga Pereira vinca a ideia de que a autarquia “nunca duvidou” destes resultados, mas optou por elaborar um novo estudo para esclarecer melhor os residentes.

Recorde-se que o Tanatório de Braga foi aprovado ainda em 2013 pelo executivo de Mesquita Machado. A adjudicação da concessão e construção aconteceu em junho do mesmo ano. 

Com a entrada da coligação Juntos por Braga, em setembro de 2013, a nova maioria de direita conseguiu “redefinir a entrada no tanatório”. Anteriormente, o acesso estava projetada para o bairro das Enguardas o que, na opinião daquela vereadora, “iria afetar a qualidade de vida da população que ali reside”. Ainda assim, o processo seria longo já que o equipamento entrou em funcionamento apenas em novembro de 2018.

O tanatório possui duas salas para velação de corpos, uma sala de preparação de cadáveres, um forno crematório, uma capela e um “jardim da memória”.