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Fotografia: Marcelo Hermsdorf/RUM
Catarina Martins

Cultura 19.03.2024 20H00

'Clássicos ao Domingo' regressam com concerto para marimba e orquestra de cordas de Emmanuel Séjourné

Escrito por Catarina Martins
O concerto que marca o arranque da terceira temporada está agendado para este domingo, às 12h00, no Salão Medieval da Reitoria UMinho, no Largo do Paço, em Braga.   
Declarações do diretor musical da orquestra, Filipe Cunha, da vice-reitora para a Cultura e Território da Universidade do Minho, Joana Aguiar e Silva, e em representação do presidente do Município de Braga, Ana Ferreira.

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Os ‘Clássicos ao Domingo’ da Orquestra Filarmónica de Braga regressam, esta semana, com um concerto para marimba e orquestra de cordas do compositor-percussionista Emmanuel Séjourné. O Salão Medieval da Universidade do Minho (UMinho) volta a acolher a iniciativa que apresenta oito concertos, um por mês, dividido por dois ciclos, Primavera, de março a junho, e Outono, de setembro a dezembro.


Na apresentação do programa, que teve lugar, esta terça-feira, na reitoria da UMinho, o diretor musical da orquestra, Filipe Cunha, destacou a importância de "reter" os talentos locais e "atrair" músicos do exterior. 


O primeiro concerto é já este domingo, às 12h00, e será protagonizado pelo solista Paulo Pontes da Orquestra Filarmónica de Braga. "Será um momento lindíssimo com a apresentação de um instrumento pouco habitual e difícil, mas muito bonito", indica, acrescentando que "dar a oportunidade aos músicos da orquestra de se apresentarem a solo" é outro dos objetivos da iniciativa. 


Sem querer desvendar todo o programa, Filipe Cunha revela que o segundo concerto, a 14 de abril, será dedicado às comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos, com a estreia da obra 'Suite da. Liberdade' do compositor brasileiro Elian Bittencourt.


Por sua vez, a vice-reitora para a Cultura e Território da Universidade do Minho, Joana Aguiar e Silva, salienta a importância da iniciativa da Orquestra Filarmónica de Braga que tem na sua composição antigos alunos da academia minhota, no sentido de os "apoiar" e "reter" na cidade. "Acompanhar os alunos ao longo dos anos faz parte da nossa missão", vinca. 


Além disso, evidencia a necessidade de "abrir as portas da UMinho a toda a comunidade". "A ideia de que a universidade vive fechada sobre si mesma é uma coisa que tem que ser desmistificada e desconstruída", considera, reforçando também a necessidade de "aculturar" a sociedade. "Não vale de nada falarmos em democracia se não houver cultura", aponta.


Em representação do presidente do Município de Braga, Ana Ferreira, diz que a iniciativa vai ao encontro daquela que é a "estratégia da autarquia" no que respeita à cultura e destaca o trabalho "fundamental" que tem vindo a ser desenvolvido em conjunto quer com a UMinho, quer com a orquestra, para "descobrir novos talentos e aumentar a oferta cultural da cidade".


A entrada é gratuita, mas sujeita à lotação do espaço.

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