Cultura 03.09.2024 18H45
Circuito Braga Media Arts com programação especial durante a Noite Branca
Serviço Educativo comemora cinco anos com atividades de 6 a 8 de setembro.
Partilha musical, atividades para os mais novos e uma visita guiada são alguns dos pontos da programação do Circuito Braga Media Arts, no gnration, durante a Noite Branca de Braga que acontece este fim-de-semana. As atividades foram desvendadas esta segunda-feira e marcam os cinco anos de existência do programa que pretende encurtar distâncias entre a arte, a tecnologia e a comunidade.
Aos microfones da RUM, a responsável pela programação do Serviço Educativo, Sara Borges, explica que esta é uma amostra do trabalho regular do circuito, nesta que é desde 2017, uma Cidade Criativa da UNESCO no domínio das Media Arts. A programação arranca a 6 de setembro, pelas 21h30, com a ODE – Orquestra de Dispositivos Eletrónicos, “projeto que já vem sendo desenvolvido há cinco anos”, e proporciona a profissionais e amadores a possibilidade de criação de música a partir de dispositivos eletrónicos. Este ano com a direção de Rui Souza, a orquestra informal apresenta-se no sábado, às 18h00.
Ainda no sábado, e no domingo, às 10h30 e às 15h00, a Escola de Labirintos, “um projeto da OSSO Coletivo para os mais pequenos”, apresenta um dispositivo feito em cartão “uma espécie de um labirinto, onde cada estação conta com um artista diferente”. “A ideia é que os mais novos intervenham neste dispositivo e que possam transformá-lo a partir de diferentes exercícios propostos por estes artistas, será sempre uma construção em cima de algo que outra criança já fez”, detalha.
Também no sábado, em quatro horários, serão realizadas visitas guiadas pela exposição Pós-Laboratórios de Verão, no gnration. O projeto, recorda Sara Borges, surge de um programa do gnration e foi criado em 2019, para expandir-se e “ocupar museus, escolas e acompanhar as diferentes transformações que têm acontecido na própria cidade”. O Circuito – Serviço Educativo Braga Media Arts visa estabelecer “uma forma mais humana e ligações que se querem com esse tempo também para experimentar, para errar e fazer de novo”.
Para a responsável, o programa é um espaço em que a “experiência pode ser descomprometida” e de partilha entre os próprios artistas, dos profissionais com o público, entre pessoas que estão a experimentar pela primeira vez e outras que já são mais regulares. “É uma mais-valia para qualquer cidade contar com um projeto destes”, finaliza.
*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Elsa Moura