Academia 15.09.2025 15H25
Cerca de quatro mil estudantes já se candidataram a bolsa de estudo na UMinho
Número deverá aumentar, quando se contabilizarem os pedidos de estudantes que ingressem na 2.ª e 3.ª fases.
Há quase quatro mil candidatos a bolsa de estudo, na Universidade do Minho, este ano. Segundo dados dos Serviços de Ação Social, até sexta-feira, eram “3.990 candidatos”, sendo que estavam já atribuídas automaticamente “2.239 bolsas”.
De acordo com Heliana Silva, diretora do Departamento de Apoio à administração dos SASUM, são menos 67 candidaturas”, mas ainda não estavam contabilizados os pedidos referentes à 2.ª e 3.ª fases. Além disso, durante o ano letivo vão surgindo “mais candidaturas por via da alteração da situação económica dos estudantes”. Em 2024, a UMinho tinha 5.530 bolseiros, sendo expectável que, este ano, apesar de haver menos estudantes colocados, os números finais se aproximem dos do ano passado.
SASUM vão reforçar número de psicólogos para dar resposta a "lista de espera considerável"
Além da ação social, os SASUM estão também responsáveis pela gestão dos diferentes programas de apoio psicológico prestado à comunidade académica. Atualmente, a instituição tem “uma psicóloga clínica e duas do âmbito escolar”, mas o número vai aumentar, até porque há necessidade de responder a uma “lista de espera considerável”. “A procura é muito superior àquilo que nós somos capazes de atender, em tempo que nós gostávamos que fosse útil. Integramos o programa de saúde mental, que é um desígnio nacional, e conseguimos financiamento por via da Escola de Psicologia, que vai permitir contratar pelo menos mais dois psicólogos”, detalhou Heliana Silva. Os SASUM têm “uma abordagem holística à questão da saúde mental”, sendo uma preocupação o acompanhamento dos estudantes e da sua integração, para trabalhar estratégias que combatam o abandono escolar.
O número de refeições servidas nas cantinas tem vindo a diminuir, mas Heliana Silva não associa esse facto ao aumento do preço da refeição.
Em média, foram servidas, entre janeiro e junho deste ano, cerca de 700 refeições por dia em Gualtar, entre almoços e jantares, e 500 em Azurém
“Atualizamos em 30 cêntimos, mas estamos ainda longe daquilo que é o limite máximo do preço de senha, que são 3,05 euros, sendo que o preço que aplicamos é 2,80 euros, por uma refeição completa, que inclui pão, sopa, prato principal e sobremesa”, explicou, lembrando que a inflação forçou os SASUM a atualizar o valor. Os Serviços de Ação Social consideram que a menor adesão está relacionada com “uma mudança notória de estilos de vida”. “As pessoas começaram efetivamente a ter outro tipo de preocupações em relação às refeições e também menos capacidade económica, então passaram a trazer as suas próprias refeições de casa”, acrescentou a responsável.