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Nuno Gonçalves/ UMinho
Liliana Oliveira

Academia 05.12.2023 15H44

Cerca de 3% dos estudantes da UMinho estão ligados a projetos de voluntariado

Escrito por Liliana Oliveira
UMinho deu a conhecer os números no Dia Internacional do Voluntário, que se assinala esta terça-feira.
Declarações de Luís Guedes e Sofia Almeida, voluntários

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Cerca de 600 alunos da UMinho estão associados a projetos de voluntariado. O número tem por base um inquérito aplicado na instituição, que dá conta que os voluntários são, sobretudo, mulheres e com idades compreendidas entre os 17 e os 21 anos.

A UMinho deu a conhecer os números no Dia Internacional do Voluntário, que se assinala esta terça-feira.

A maioria dos estudantes voluntários frequenta a licenciatura, sendo que dos inquiridos aproximadamente 14% tinha mais de 30 anos.


Mais de metade diz ser voluntário por acreditar “ser um dever ajudar a comunidade, para apoiar as causas em que acredita ou para aplicar em contexto real os princípios de vida”. Em todos os níveis de ensino, a maioria dos inquiridos realizou entre uma e cinco ações de voluntariado, considerando que a realização pessoal por fazê-lo é “excelente”.


Os estudantes que ainda não realizaram ações de voluntariado assumem que “têm interesse em fazê-lo”, destacando-se esta resposta afirmativa entre os alunos de licenciatura, com mais de 90%. Além disso, 75% garante que estaria motivado para participar numa ação de voluntariado no contexto de uma unidade curricular.



Voluntários made in UMinho


Luís Guedes é um dos estudantes minhotos ligados a projetos de voluntariado. Começou no Virar a Página e, depois, na Associação Académica da Universidade do Minho, que, além das dádivas de sangue, desenvolve projetos como o UM Sumário, um projeto através do qual estudantes da Universidade dinamizam sessões de apoio ao estudo gratuitas para alunos do Ensino Básico, com recurso a plataformas digitais de comunicação, ou o UM Futuro, desenvolvido no Bairro das Enguardas com o objetivo de apoiar e fazer o acompanhamento escolar a crianças e adolescentes, consciencializando-os para hábitos de vida saudáveis e para a atividade cultural, desportiva e recreativa. “Quis ser voluntário, numa fase inicial, para ocupar o tempo, mas, depois, foi pela conexão com as pessoas”, disse o estudante.


Para Sofia Almeida, ligada à AIESEC, “ser voluntária é ser uma pessoa que se quer desenvolver, que quer ter impacto na sociedade e que quer ser impactado por ela própria”. “Eu tornei-me voluntária, porque queria desenvolver-me e aprender novas coisas, desafiar me a mim própria, num ambiente em que não estivesse confortável, para desenvolver soft skills e tornar-me uma melhor pessoa”, explicou.

A AIESEC já teve mais de 60 voluntários mas, depois da pandemia, o número tem vindo a diminuir. “A geração que passou o ensino secundário ou o primeiro ano do ensino superior fechada em casa precisa de deixar de ter medo de sair”, denotou. 

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