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Ariana Azevedo

Legislativas 2025 19.05.2025 02H03

CDU teve “resultado de resistência”, diz Paulo Raimundo após perder um deputado

Escrito por Ariana Azevedo
A CDU passa agora a ter três mandatos. A coligação teve menos 22.382 votos do que em 2024. O secretário-geral do PCP alerta para o perigo "da intensificação da agenda retrógrada, neoliberal e antissocial".

A CDU perdeu representação parlamentar nas eleições legislativas de 2025. A coligação entre o PCP e o PEV conquistou 3,03% dos votos (180.943), menos 22.382 do que nas eleições de 2024, onde tinha alcançado 3,30% (203.325 votos).


A quebra traduziu-se também na perda de um deputado, passando de quatro para três eleitos: Paulo Raimundo, em Lisboa, Alfredo Maia, no Porto, e Paula Santos, em Setúbal. António Filipe, até agora o deputado mais antigo em atividade, não conseguiu a eleição.


Para Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, este foi “um resultado de resistência”, perante um quadro marcado pelo perigo “da intensificação da agenda retrógrada, neoliberal e antissocial”.


"O primeiro passo está dado. Resistimos e agora vamos procurar avançar”, afirmou.


Analisando a evolução dos resultados face a 2024, Paulo Raimundo considerou que o resultado obtido pela AD foi “alcançado pela instrumentalização da ideia da estabilidade governativa”, associado “à falta de credibilidade do PS, que não só não assumiu um caminho distinto, como antecipadamente se mostrou disponível para viabilizar o seu Governo”.


Já o resultado do Chega, disse, é “inseparável dos meios financeiros, mediáticos e outros que hoje estão colocados pelo capital ao serviço da promoção de um quadro de valores reacionários e antidemocráticos, favorecendo forças que alimentam a demagogia, a mentira, a manipulação e o ódio”.


O secretário-geral do PCP considerou que será necessária “uma ação comum de democratas e patriotas” para enfrentar “a política de direita”.


c/Lusa

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