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Vanessa Batista

Academia 04.03.2021 18H24

CBMA descobre enzima que pode originar biocombustíveis mais verdes

Escrito por Vanessa Batista
Trabalho, liderado na Universidade do Minho pelo investigador  Björn Johansson, foi publicado na conceituada revista Scientific Reports do grupo Nature. 

O Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Escola de Ciências da Universidade do Minho descobriu uma enzima que é capaz de degradar um dos açúcares mais abundantes existentes na madeira.

Esta enzima é 72% mais eficiente a converter xilose quando comparada à enzima convencional usada até ao momento. O trabalho foi publicado na conceituada revista Scientific Reports do grupo Nature. A descoberta já está a ser alvo de patente nos EUA e na Europa.


A investigação no CBMA está a ser liderada por Björn Johansson do CBMA. A RUM conversou com o investigador Paulo Silva, que integra a equipa da UMinho. Aos microfones da Universitária, explica que a estratégia utilizada "não foi adotada em outros trabalhos". O CBMA decidiu sequenciar todo o ADN dos microrganismos que habitam no intestino de um inseto que consome madeira, o besouro do leste dos EUA, e identificaram os genes que seriam potenciais D-xylose isomerase (nome da enzima).


Os próximos passos desta investigação passam por conseguir utilizar esta enzima para a produção, a custos mais reduzidos, de biocombustíveis e fármacos. Ao que tudo indica, esta enzima é ainda mais amiga do ambiente, visto que atualmente o Etanol é produzido através de matérias-primas como o milho, cana de açúcar e beterraba. 

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