Cultura 29.04.2025 14H27
Candidaturas ao Prémio de Investigação Cónego Jorge Coutinho abertas até novembro
Prémio bienal, de 1.500 euros, será entregue na Semana Santa de 2026. Investigações podem ser relativas ao ensino secundário, mas, sobretudo, universitário, seja do âmbito teológico-eclesial, turístico, económico ou tradições.
Pensado desde 2019, o “Prémio de Investigação Cónego Jorge Coutinho” vai agora conhecer a sua primeira edição. Apresentada, esta terça-feira, no Tesouro-Museu da Sé, esta será uma distinção bienal, com um valor de 1.500 euros.
O cónego Avelino Amorim explicou que, além de “prestar uma justa homenagem” ao cónego Jorge Coutinho, o prémio se debruça sobre uma “área de investigação fundamental”. Procurando o “reconhecimento internacional” e o que “pode ser a colaboração na rede europeia de cidades com as celebrações da Semana Santa e Páscoa”, depois do “reconhecimento interno de serem inscritos no património material nacional” o objetivo é, agora, avançar para um caminho europeu”.
“Este prémio procura ser também motivador em todas as vertentes e áreas do saber que implicam diretamente a Quaresma e a Semana Santa e, sobretudo, em vidas em Braga”, acrescentou o Avelino Amorim.
Os trabalhos candidatos podem ser entregues até ao final de novembro e serão analisados até fevereiro, sendo o prémio entregue na Semana Santa de 2026.
As investigações podem ser relativas ao ensino secundário, mas, sobretudo, universitário, seja do âmbito teológico-eclesial, turístico, económico, tradições, etc.
O historiador Rui Ferreira, que também integra o júri, afirmou que este Prémio pretende “estimular que haja mais estudos sobre a Semana Santa, porque não há muitos, efetivamente, para a importância que ela tem para a sociedade de Braga”.
Marta Lobo, professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, realçou “a necessidade de, cada vez mais, enaltecer, divulgar e preservar a Semana Santa de Braga”.
O valor do prémio é patrocinado pela empresa AOF (Conservação e Restauro do Património).
O júri é presidido pelo Cónego Avelino Marques Amorim, mas conta ainda com Filipe Ferreira, CEO da empresa AOF Luís Miguel Rodrigues, diretor-adjunto da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, Marta Lobo, professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, e Rui Ferreira, doutorado em Estudos Culturais.