A Câmara Municipal de Braga analisa, esta quarta-feira, uma proposta de reconhecimento público estratégico do ‘Living Lab’, inserido no projeto 'R2U Technologies|Modular Systems', liderado pela DST. O tema será apreciado na reunião de executivo, marcada para as 18h, no Centro de Juventude.

Em causa está a construção de uma unidade laboratorial no complexo da empresa, sediado no Parque Industrial de Pitancinhos, em Palmeira. Com um investimento global de 21,7 milhões de euros, inserido nas Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência, o projeto prevê a criação de 180 postos de trabalho, envolvendo cerca de 50 entidades, entre empresas e centros tecnológicos.

Contactado pela RUM, o responsável pela inicativa fala num “novo cluster ligado à construção modular”, inspirado “nos ideais do novo Bauhaus e nos princípios da indústria automóvel”. Tem também “um grande objetivo”, segundo Rodrigo Araújo, que passa por “dar cumprimento aos desafios que hoje se colocam no domínio da sustentabilidade e da redução da pegada ecológica”, já que se “preocupa com a utilização de ecomateriais e de soluções e sistemas eco-friendly”.

Na unidade laboratorial, apelidada como “microcidade”, com uma dimensão de 4.000 metros quadrados e que deverá estar pronta no segundo semestre de 2025, serão exploradas soluções para espaços como residências universitárias e seniores, quartos hospitalares e habitações T1 e T2.

No seu entender, este projeto ajudará também a “dar resposta" ao programa ‘Mais Habitação’, lançado pelo Governo. “É um programa que pode e deve ser direcionado para o país. Podemos passar a ter uma imagem de referência mundial no domínio da pré-fabricação e da construção modular”, vinca.