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Vanessa Batista

Academia 12.07.2024 18H02

Cabos submarinos podem ajudar NATO na defesa e investigadores com alterações climáticas

Escrito por Vanessa Batista
Projeto K2D, liderado pela DSTelecom e em que a Universidade do Minho está envolvida, pode ter um papel fundamental quer na segurança quer no conhecimento das alterações provocadas pelas alterações climáticas.

Ajudar a conhecer melhor o fundo do mar. Este é um dos objetivos do ´K2D - Knowledge and Data from the Deep to Space`, liderado pela DSTelecom. Trata-se de um projeto multidisciplinar com dados promissores para os setores do ambiente, em especial alterações climáticas, defesa, segurança e comunicações.


O trabalho terminou em junho de 2023, contudo, tudo indica que terá continuidade, visto que a tecnologia de cabos submarinos, criada por este consórcio, pode ser uma mais valia para a NATO.


Em entrevista ao UMinho I&D, o investigador do Instituto para a Inovação e Sustentabilidade em Engenharia de Estruturas (ISISE), Eduardo Borges Pereira, explica que para além da "gestão de tudo o que é ocupação humana no espaço marinho, do ponto de vista ambiental e da sustentabilidade, existe também uma vertente de observação que pode ser usada com fins de defesa e militar". De referir que uma das entidades parceiras do trabalho foi a Marinha Portuguesa.


Entre os dados recolhidos, estes são referentes às seguintes variáveis essenciais: salinidade, temperatura, pressões, acústica e/ou condutividade. A título de exemplo, este projeto permite acompanhar as trajetórias migratórias das baleias e assim entender padrões de alteração dos ecossistemas marinhos. 


O K2D instalou um protótipo de um cabo submarino inteligente, em Troia, que terá de ser reparado. A meta do consórcio passa por alargar a rede em 20 quilómetros, de modo a desbravar o fundo do mar português.


- PODE OUVIR A CONVERSA NA ÍNTEGRA AO UMINHO I&D AQUI - 

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