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Fotografia: Marcelo Hermsdorf / RUM
Marcelo Hermsdorf

Regional 18.06.2025 14H40

Braga acolhe seminário para debater as alterações climáticas a nível local

Escrito por Marcelo Hermsdorf
O 9º encontro anual adapt.local recebeu esta quarta-feira decisores políticos, técnicos municipais, investigadores e outros agentes e conta ainda com duas visitas técnicas no Rio Este e na zona da Falperra.
Palavras de Altino Bessa e Vítor Aleixo.

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Partilhar conhecimentos e experiências no domínio da adaptação às alterações climáticas à escala local. É este o mote do 9.º Seminário Anual adapt.local.25 que decorreu esta quarta-feira no Forum Braga.


Com a presença de decisores políticos, técnicos municipais, investigadores e outros agentes, o seminário pretende debater o caminho percorrido e o futuro, aponta o vereador do Ambiente da Câmara de Braga. Altino Bessa ressalta a partilha de soluções encontradas localmente, através da elaboração das Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas.


Em Braga, sublinha o autarca, o caminho tem sido feito, destacando para a renaturalização de rios como o Este, a Ribeira de Castro, o Rio Torto e o Cávado, e a valorização de zonas como o Monte Picoto, “onde já foram plantadas mais de 5 mil árvores”. Altino Bessa apontou ainda os investimentos feitos para minimizar os impactos futuramente, como a construção de um Eco Parque do Rio Este, na zona da Bosch, “que terá 12 hectares e um investimento de cerca de 2,8 milhões de euros, contribuindo para a mitigação dos riscos de cheias e para a melhoria da qualidade ambiental do concelho”, refere Altino Bessa.


Já Vítor Aleixo, presidente da direção da rede de municípios e presidente da Câmara de Loulé, adianta que o tema central do encontro é a justiça climática, que pretende partilhar soluções para “compatibilizar as boas políticas ambientais com a justiça social”.


Ao assinalar 10 anos do projeto ClimAdaPT.Local, pioneiro na mobilização dos municípios portugueses para a ação climática local, o responsável faz um balanço positivo da iniciativa e sublinha que “todos os municípios em Portugal têm boas práticas de adaptação das suas comunidades e dos territórios à mudança do clima”. Entretanto, afirma que há um longo caminho ainda a percorrer, que vai obrigar a investimentos para “regular os fenómenos extremos do clima, que trazem incêndios incontroláveis, cheias muito destrutivas, doenças novas que eram típicas de países tropicais”. “Os desafios são enormes”, alerta.

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