Pressionar o Governo a investir no Ensino Superior e colocar um ponto final nas propinas. Estes são os objetivos da manifestação organizada por alunos da Universidade do Minho, intitulada “Concentração pelo Fim das Propinas, por Obras na Nave, e pelo Investimento no Ensino Superior”, agendada para as 12h30, junto ao Prometeu no campus de Gualtar, em Braga.

No que toca às infraestruturas, Gabriel Castro, estudante do segundo ano da Licenciatura em Direito, destaca o problema na Nave do polo de Azurém, que em dias de chuva acaba por ficar "alagado", uma situação que tentam colmatar com baldes. Porém, a necessidade de intervenções no edificado não é exclusiva do campus de Azurém. Na cidade dos arcebispos, o CPI também regista problemas relacionados com infiltrações.

Quando o assunto é ação social, o porta-voz do grupo fala na necessidade de reforçar o número e valor das bolsas que, além disso, demoram a chegar aos estudantes. 

Na UMinho, são visíveis as filas para aquecer refeições, durante a hora de almoço, nos poucos microondas disponíveis em Gualtar. O preço das senhas passou, no último ano, de 2,50 euros para 2,80 euros. Gabriel Castro realça que o ensino superior não pode caminhar no sentido de ser “elitista”. 

A organização espera entre 30 a 40 estudantes nesta concentração por um "ensino superior público, gratuito e democrático". 

Gabriel Castro deixa o apelo a todos os colegas para aparecerem e partilharem as suas dificuldades.