Regional 04.07.2025 11H34
AcustiCidade faz “um balanço” sobre a iniciativa este sábado em Braga
As conversas, realizadas no bairro das Parretas, a partir das 16h30, vão ter como temas o caminhar como ato performativo, o som e a memória e as comunidades do futuro ou o futuro das comunidades.
O AcustiCidade, iniciativa do Circuito Braga Media Arts, propõe, em 2025, uma pausa na produção de novos percursos para debater o trabalho já feito e os caminhos do projeto para o futuro. Este sábado, a partir das 16h30, no bairro das Parretas, em parceria com a Passeio – plataforma de arte e cultura urbana do Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho, realiza três tertúlias com o mote ‘Reflexões sobre som, memória e comunidade no espaço urbano’.
Aos microfones da RUM, Helena Pires, da Passeio, responsável pela moderação das tertúlias, adianta que vão ser abordados os ‘Som e Memória’, com Catarina Carvalho Gomes e moderação de Carlos Norton; o ‘Caminhar como ato performativo’, com Pedro Augusto e Mariana Amorim, da esquiva companhia de dança, e moderação de Rodrigo Paglieri; e sobre as ‘Comunidades do futuro ou o futuro das comunidades’, com Space Transcribers e Maria João Barbosa e moderação de Teresa Mora, que busca “abordar a relação entre, a manifestação do som, práticas sonoras e, no fundo, a construção do sentido comunidade e do sentido de identidade”, refere.
Todos os interveninentes "têm uma ligação muito especial com esta dimensão acústica e sonora", sublinha. Estes encontros, vinca, pretendem fazer um balanço da iniciativa, além de “redefinir uma estratégia futura, como forma de valorizar o trabalho já feito”.
O projeto, realizado desde 2021, propõe uma reinterpretação da cidade de Braga através das suas histórias e do seu ambiente sonoro, através de percursos sonoros na Urbanização das Parretas, freguesia de Merelim São Paio, zona do Carandá e numa franja de Maximinos.