Semibreve. Música eletrónica explora novos espaços icónicos de Braga

A partir desta quinta-feira, dia 24 de outubro, a música eletrónica vai invadir a cidade de Braga com espetáculos, instalações, tertúlias e workshops. O festival Semibreve avança para a 14ª edição como um evento que pretende explorar o que há no panorama da música eletrónica nacional e internacional e que já é reconhecido pelos amantes da eletrónica em vários pontos da Europa.


Entre os principais destaques da programação estão peças sonoras e o concerto de Moritz von Oswald, que encerra a edição no domingo e leva o festival para a Basílica dos Congregados pela primeira vez.

Em entrevista à RUM, o programador, Pedro Santos, garante que o cartaz mantém o que tem sido a história de sucesso do festival até aqui. Já os destaques do cartaz ficam para a peça sonora de Chris Watson & Izabela Dłużyk, na sexta-feira. No sábado decorre a “estreia mundial de um concerto do Kevin Richard Martin, que se chama Black”, e que vai homenagear Amy Winehouse.

O Semibreve, confessa Pedro Santos “tornou-se uma das referências do circuito europeu” e trouxe “uma mudança na cultura da música experimental e eletrónica em Braga, além de algo de muito refrescante no panorama em Portugal”. “O Semibreve faz parte de duas redes europeias que partilham esta mesma missão”, lembra.

A edição de 2024 decorre em oito locais diferentes da cidade de Braga, com uma programação pensada especialmente para cada equipamento. Quando se fala em música ao vivo, está intrinsecamente ligada ao local onde acontece” e também por isso, os concertos que decorrem no Theatro Circo, por exemplo, “tentam aproveitar toda a magia que o espaço pode dar”.

Além dos concertos e espetáculos, o festival conta com tertúlias que aproveitam a presença de diversos artistas, e workshops “que utilizam o conhecimento dos músicos” para partilhar com o público em geral e os estudantes esta experiência. Este ano, um dos destaques vai para as apresentações de duas peças sonoras, na Casa Rolão, que trazem de volta apresentações que tiveram lugar mo Mosteiro de Tibães, durante a edição realizada em 2020, condicionada pela Covid-19, “mas que será partilhada com um público um pouco mais alargado”.

Durante os quatro dias, Pedro Santos garante que o público vai encontrar “o ADN” que o Semibreve tem construído ao logo de todas as edições e o que há de mais interessante no cenário eletrónico exploratório, “desde a construção mais abstrata até ao lado mais lúdico da música eletrónica”.

Os passes gerais estão esgotados. Mais informações podem ser acessadas no site oficial.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Elsa Moura

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