Muralha da Fortaleza de Valença sofreu nova derrocada  

A muralha da Fortaleza de Valença sofreu este domingo à tarde nova derrocada e o local vai ser visitado na segunda-feira pela ministra da Coesão e por técnicos da Direção Geral de Cultura do norte, disse o presidente da Câmara.

“Houve mais uma derrocada na continuidade da que já tinha caído [durante a manhã de hoje]”, relatou o presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, em declarações à Lusa, salientando ser “bastante grande” o troço da muralha afetado.

A possibilidade de nova derrocada já tinha sido antecipada pelas autoridades quando, num balanço feito à Lusa cerca das 15h, o responsável da Proteção Civil local, Eduardo Afonso, referiu existir “mais uma frente em risco”.

A zona foi, entretanto, delimitada para prevenir que as pessoas se aproximem do local que apresenta ainda algumas fissuras, segundo referiu o autarca.

José Manuel Carpinteira adiantou ainda que técnicos da Direção Geral de Cultura do norte vão deslocar-se ao local para avaliar a situação, numa visita em que estará também presente a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e o diretor regional de Cultura do norte.

Em causa está, apontou o autarca, uma Fortaleza do século XVII que tem a classificação de monumento nacional.

A parte da fortaleza que caiu fica na zona da Coroada, junto ao parque de estacionamento do município de Valença, no distrito de Viana do Castelo.

“Esta fortaleza é nosso ex-líbris. É o cartão-de-visita de Valença. Aliás, está a ser preparada uma candidatura a Património da Humanidade”, recordou o autarca, apelando à população para que não se dirija à fortaleza e cumpra os conselhos de segurança da Proteção Civil.

Num balanço feito à Lusa ao final da tarde deste domingo, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicou que foram registadas 840 ocorrências em Portugal continental entre as 00h e as 18h10, devido às condições meteorológicas adversas, com os distritos de Viana do Castelo, Porto e Leiria a ultrapassarem, cada um, as cem ocorrências.

As ocorrências “que geram mais preocupação” aconteceram no distrito de Viana do Castelo, referiu fonte da ANEPC à Lusa.

Lusa

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