Municípios da Resulima contestam aumento dos preços da gestão de resíduos

Os autarcas de Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo manifestaram o descontentamento com a escalada de preços na gestão de resíduos dos municípios. Num comunicado conjunto enviado pelos principais acionistas da Resulima, os presidentes referem que o aumento dos custos é “insustentável” e terá “repercussões” tanto para as autarquias como para os cidadãos.

Os autarcas lembram a “escalada” de preços, referindo que em 2020 a gestão por tonelada era de 1,72 euros, em 2021 a tarifa subiu 7,88, em 2022 foi fixada em 26,49 e em 2023 atinge os 43,82, sendo que em 2024 subirá para 66,17. Informam ainda que pretendem solicitar uma reunião com o ministro do Ambiente.

A tomada de posição surgiu após conhecimento do novo projeto de decisão sobre os proveitos permitidos – totais e tarifas reguladas – para o período regulatório 2022-2024, enviada pela ERSAR – Entidade Reguladora de Serviços de Águas e Resíduos. O modelo económico está a ser reavaliado apara incidir mais em apoios públicos para permitir o funcionamento e manutenção dos sistemas de resíduos dos municípios.

A Resulima é a empresa que gere o aterro sanitário do Vale do Lima e Baixo Cávado e tem como acionistas as câmaras municipais supracitadas. 


*Patrícia Silva c/Lusa

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