Morreu o cónego João Aguiar Campos
Morreu, esta quinta-feira, o cónego João Aguiar Campos, antigo diretor do Jornal Diário do Minho, vítima de doença prolongada.
João Aguiar Campos tinha 73 anos, foi sacerdote da Arquidiocese de Braga, trabalhou durante cerca de 40 anos na pastoral da Comunicação Social, tendo sido também presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia e diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja Católica.
Segundo o Diário do Minho, foi ordenado padre a 25 de março de 1973 e frequentou, depois, o curso de Ciências da Informação na Universidade de Navarra, Espanha. Chegou ao Diário do Minho em 1976, onde foi diretor entre 1997 e 2005. Em 1981 iniciou funções na Rádio Renascença, tendo ocupado a presidência do Conselho de Gerência da emissora católica portuguesa entre 2005 e 2016.
Em 2011 foi nomeado diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, cargo que ocupou até abril de 2016. A 5 de maio desse ano, o Secretariado Nacional das Comunicações Sociais entregou-lhe de forma honorífica o prémio de jornalismo D. Manuel Falcão, juntamente com o cónego António Rego.
Em 2020, em plena pandemia de covid-19, na XXIII Edição dos Galardões “A Nossa Terra”, João Aguiar Campos recebeu o “Galardão Carreira”, numa sessão no Altice Forum Braga.
Nesse mesmo ano e lugar foi distinguido com a Medalha Grau Ouro da Câmara Municipal de Braga.
Em 19 de janeiro de 2022, o Presidente da República condecorou o cónego João Aguiar Campos com o grau de Comendador da Ordem do Mérito, numa cerimónia restrita no Palácio de Belém.
Em 2016, por razões de saúde, regressou a Braga.
O cónego João Aguiar Campos deixa um conjunto vasto de obras publicadas: “Intervalos”, “Encontros”, “Anseios”, “Transparências”, “Circunstâncias” (2016), “Rio abaixo” (2017), “Descalço também se caminha” (2019), “Morri ontem” (2019), “Fragmentos” (2019), “InTemporal” (2021), “Flores de Feno” (2021) e “Cochichos” (2023) É ainda co-autor de “Acordar com Deus” e “Media, redes e comunicação: futuros presentes”.
c/Diário do Minho
