Mais de 121 mil hectares arderam em Portugal continental desde domingo 

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas zonas atingidas pelos incêndios nos últimos dias, nas regiões norte e centro, já arderam 100.492 hectares.

As zonas mais afetadas localizam-se nas regiões de Aveiro, Tâmega e Sousa, Viseu Dão Lafões e Área Metropolitana do Porto, que totalizam 100.492 hectares de área ardida, 83% da área ardida em todo o território nacional.

De acordo com o sistema Copernicus, que recorre a imagens de satélite com resolução espacial a 20 metros e 250 metros, a contabilização do total de área ardida desde domingo chega aos 121.342 hectares.

Uma das zonas mais críticas continua a ser na Região de Aveiro, que inclui as zonas entre Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Águeda, onde a área ardida mais aumentou em relação ao dia anterior, contabilizando-se agora 26.784 hectares, mais 4.819 hectares do que na quarta-feira.

A sub-região de Viseu Dão Lafões é a mais afetada pelos incêndios que lavram desde o fim de semana, com 36.358 hectares de área ardida.

Na sub-região do Tâmega e Sousa, que inclui as zonas entre Felgueiras e Marco de Canaveses, o sistema Copernicus contabiliza 21.581 hectares de área ardida desde segunda-feira.

Com 15.769 hectares de área ardida desde domingo, a Área Metropolitana do Porto segue-se entre as zonas mais afetadas, sobretudo devido aos incêndios nas zonas de Arouca, Castro Daire e Gondomar.

Na sub-região do Ave, arderam 9.877 hectares, contabilizando-se ainda 8.636 hectares de área ardida no Alto Tâmega.

A área ardida em Portugal continental este ano totaliza já, segundo o sistema Copernicus, 139.819 hectares consumidos por 168 incêndios significativos (com 30 hectares ou mais de área ardida) contabilizados pelo sistema europeu de observação da Terra.

Nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país morreram sete pessoas, embora oficialmente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apenas contabilize cinco, excluindo da contabilização duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.

Cerca de 120 pessoas ficaram feridas, dezenas de casas foram destruídas e as autoridades cortaram estradas e autoestradas.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

Governo decreta luto nacional de um dia para sexta-feira


O Governo decretou um dia de luto nacional para sexta-feira pelas vítimas dos incêndios dos últimos dias, uma deliberação aprovada hoje pelo Conselho de Ministros.

A última vez que o Governo decretou luto nacional foi no dia 31 de agosto passado, em homenagem aos militares da GNR que morreram num acidente com um helicóptero de combate a incêndios que amarou no rio Douro, em Lamego.

A lei das precedências do Protocolo do Estado Português determina que “o luto nacional é declarado pelo falecimento do Presidente da República, do presidente da Assembleia da República e do primeiro-ministro e, ainda, dos antigos Presidentes da República, assim como pelo falecimento de personalidade, ou ocorrência de evento, de excecional relevância”.

Nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país morreram sete pessoas, embora oficialmente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apenas contabilize cinco, excluindo da contabilização duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.

Cerca de 120 pessoas ficaram feridas, dezenas de casas foram destruídas e as autoridades cortaram estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.

Lusa

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