João Rodrigues. A ligação de Braga com a cultura não termina com o fim da Capital Portuguesa da Cultura

Na reta final do Festival Utopia e da Braga 25, João Rodrigues fez um “balanço positivo” da programação e do envolvimento dos bracarenses nas atividades. Ao lado da ministra da Cultura, Margarida Balseiro Lopes, o presidente da Câmara de Braga ressaltou que o investimento na cultura vai prosseguir mesmo após o fim desta Capital Portuguesa da Cultura.

Esta sexta-feira, durante a visita a uma das iniciativas do Festival Literário Utopia, no Espaço Vita, o autarca bracarense referiu que a cultura “tem de ter um papel fundamental” no desenvolvimento do concelho, para que “a cidade cresça melhor do que aquilo que cresceu até agora”.

Segundo o autarca, uma das grandes preocupações da programação e das iniciativas realizadas no âmbito da Capital Portuguesa da Cultura “teve a ver com uma interligação direta com a população, com os bracarenses, e este inculturar das pessoas” e que este envolvimento vai ser um exemplo do que vai ser realizado “ao longo dos próximos anos”.

Entre os exemplos, João Rodrigues destaca o Festival Utopia, que decorreu durante 10 dias e chega ao fim este domingo, como uma das atividades que aproximam os bracarenses de grandes nomes da literatura, não apenas como espectador “estático e passivo, mas de uma forma muito ativa”. “É para nós, a cidade de Braga, um orgulho enorme sermos o centro de um festival como este”, ressaltou.

Já a ministra da Cultura apontou o Festival, “um dos mais relevantes do país”, como um bom exemplo da “sinergia” entre o poder público e as empresas. Margarida Balseiro Lopes recordou ainda que o projeto orçamental para 2026 “continua o reforço do investimento” na Cultura e prevê uma despesa de 638,1 milhões de euros, mais 21,9% face ao que se estima ser a execução em 2025.Para a governante, é essencial que a cultura aproxime “privados, cidadãos e organizações da sociedade civil”.