João Cotrim de Figueiredo anuncia candidatura à Presidência da República

O ex-líder e atual eurodeputado da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim de Figueiredo, anunciou esta noite, em entrevista à SIC, que será candidato à Presidência da República. Com esta confirmação, junta-se assim a António José Seguro, Henrique Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes, António Filipe e Joana Amaral Dias na corrida a Belém.
“Posso anunciar que sou candidato à Presidência da República nas eleições que terão lugar em 2026”, começa por dizer o antigo líder da IL.
Em entrevista à SIC, que continua na SIC Notícias, João Cotrim de Figueiredo afirmou que pretende tornar a sua candidatura mais abrangente. Defende que é necessário “pensar mais à frente e em grande” e manifesta o desejo de ver um Portugal “mais avançado, menos cinzento, menos bafiento, mais arejado, muito mais moderno, onde se possam criar grandes obras de cultura, de conhecimento e de crescimento económico.”
Mostra-se disponível para “aceitar e receber o apoio da Iniciativa Liberal”, que acredita vir a ter em breve, embora defenda que a sua candidatura é “abrangente” e pretende alargá-la a “todas as pessoas que consigam imaginar um Portugal diferente do que é hoje”.
“Eu sei que não estou nisto sozinho e imagino aquela faixa do eleitorado — especialmente a mais dinâmica, o mais jovens — a olhar para a atual oferta de candidatos que se perfilam nestas presidenciais e a não se reverem”, referiu.
João Cotrim Figueiredo disse ter recebido “centenas de mensagens de pessoas de muitos partidos”, que o incentivaram a avançar e concordaram que “isto podia ser bastante melhor e diferente”.
O ex-líder e atual eurodeputado da Iniciativa Liberal (IL) considera-se um candidato capaz de representar todos os eleitores que não se identificam com os restantes candidatos e que procuram, por isso, uma alternativa de confiança.
“Essas pessoas existem, existem em grande número, e não estavam a ser representadas. Como é que eu sei? Sei porque o volume de mensagens que recebi após tornar pública a minha disponibilidade foi avassalador. Muitas delas com esta lógica de: ‘Ainda bem, porque eu não sabia em quem votar'”, afirma.
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