Investigadores da UMinho ajudam a preservar monumento indígena nos EUA

Uma equipa da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) desenvolveu uma técnica inovadora para preservar parte do Monumento Nacional de Wupatki, nos Estados Unidos da América (EUA). O trabalho de campo iniciou este ano e estende-se até 2024, juntando professores, estudantes e indígenas.

Trata-se de uma mistura de pedra e terra, podendo vir a ser aplicado no futuro a outros patrimónios culturais e naturais em risco devido às alterações climáticas. Os investigadores utilizaram tecnologia laser e modelos 3D para avaliar as paredes. Depois, injetaram argamassa fluida em fendas e juntas, onde a água encontrou caminhos para erodir o material.


Já foram testados vários tipos de estabilização, que pareciam funcionar por um tempo, como o cimento Portland e aditivos, mas nem sempre ambientalmente e estruturalmente adequados. As novas investigações retomam os materiais naturais e menos invasivos.

O convite à EEUM foi feito pelo professor Frank Matero, do Centro de Conservação Arquitetónica Weitzman da Universidade de Pensilvânia. O responsável recebeu 1,3 milhões de euros da Fundação Getty para coordenar um plano de gestão e conservação do monumento nacional indígena, integrado no Serviço Nacional de Parques dos EUA.

Este projeto une o Programa de Recursos Culturais Wupatki, o Programa de Tesouros Desaparecidos, o Centro Ocidental de Preservação Histórica e o Corpo de Conservação de Terras Ancestrais dos EUA. Estão também previstas ações de formação sobre os valores e práticas indígenas e oportunidades de carreira para jovens descendentes das tribos do Arizona.

*Escrito por Inês Batista

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