Iniciativa em Guimarães debate o impacto da IA na ação ambiental
O encontro debateu o papel da tecnologia na atual clise climática e como é possível aplicar tecnologias para resolver os desafios ambientais.
Debater o papel da tecnologia de IA na atual crise climática. Com este mote que Guimarães recebeu esta sexta-feira a 12ª edição de Vitrus Talks, na Universidade das Nações Unidas.
Sob o tema ‘Impacto da IA na ação ambiental’, a iniciativa contou com as intervenções de Paulo Novais (Escola de Engenharia da Universidade do Minho), Delfina Soares (Universidade das Nações Unidas), Sérgio Castro Rocha (Vitrus Ambiente), Joaquim Carvalho (Câmara Municipal de Guimarães) e Pedro Oliveira (Centro ALGORITMI).
Durante o evento, o professor da UMinho sublinhou que “o ChatGPT consome um copo de água por cada 10 perguntas”, destacando que é urgente discutir o papel da tecnologia de IA na atual crise climática. Os centros de processamento de dados, para além de consumirem elevadas quantidades de energia, também criam uma grande pressão nos recursos hídricos, devido à necessidade de arrefecer os sistemas e equipamentos. Por outro lado, com o recurso da IA, é possível aplicar tecnologias para resolver os desafios ambientais.
Já para o Presidente da Vitrus, Sérgio Castro Rocha, sublinhou que é possível aplicar tecnologias para resolver os desafios ambientais e que é preciso “equilíbrio” no uso da Inteligência Artificial. “A IA pode ser usada para a criação de redes inteligentes, no desenvolvimento de infraestruturas de baixa emissão de gases poluentes e é importante avaliar a forma de melhor compensar o uso da inteligência artificial”, referiu.
A iniciativa Vitrus Talks é uma das iniciativas que decorre no âmbito das comemorações do 15º aniversário da empresa municipal de Guimarães. A próxima edição, em abril, contará com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa.
*Escrito por Marcelo Hermsdorf
