Greves, manifestações e concentrações. CGTP promove dia de luta nacional

Esta quarta-feira é dia de luta nacional da CGTP, uma jornada para a qual estão previstas greves, manifestações, concentrações e plenários. A Intersindical, que espera cobrir todos os sectores, reivindica um aumento generalizado de vencimentos de pelo menos dez por cento e a subida do salário mínimo nacional para os 850 euros.
Centenas de greves, manifestações, concentrações e plenários por todo o país formam a agenda deste dia de luta nacional da CGTP. Entre as ações preparadas pela Intersindical há paralisações em diferentes autarquias, além de empresas como a Matutano, Lactogal, Nobre, lojas EDP e Grupo Altice.
Em simultâneo, na Administração Pública, arranca a greve nacional dos enfermeiros nos turnos da manhã e da tarde. As reivindicações do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses passam pelo pagamento de retroativos desde 2018 e pela aposentação mais cedo. Na sexta-feira volta a haver greve e está marcada uma concentração junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.Para as 15h00, no âmbito do dia de luta nacional da CTGP, estão ainda previstas manifestações em Lisboa e no Porto.
“Vamos ter um dia nacional de luta de norte a sul e também nas ilhas, com os setores tanto da administração pública como do privado, com um conjunto de plenários muito alargado, com os trabalhadores a irem para a porta dos locais do trabalho para exigirem os seus direitos”, afirmou na terça-feira Ana Pires, dirigente da Intersindical, em declarações à agência Lusa.
Os trabalhadores, acrescentou, “têm uma reivindicação central, que é também a reivindicação da própria ação nacional, de aumentar salários, garantir direitos e contra o aumento do custo de vida”.
No entender da CGTP, “é urgente o aumento geral dos salários e das pensões, pôr fim à especulação que beneficia os grandes grupos económicos, controlar e reduzir os preços de bens e serviços essenciais, taxar os lucros das grandes empresas e alterar o rumo da política que tem vindo a ser seguida e que empurra um número crescente de trabalhadores para a pobreza”.
A CGTP reclama um aumento dos salários, para todos os trabalhadores, de pelo menos dez por cento, com um mínimo de 100 euros, a somar à atualização do salário mínimo nacional para os 850 euros.
c/RTP
