Greve dos maquinistas: paralisação é quase total

Os maquinistas estão esta sexta-feira em greve por melhores condições de trabalho e em protesto contra as declarações do ministro da Presidência sobre a alegada relação entre a sinistralidade ferroviária e a taxa de álcool dos trabalhadores.
A paralisação, que dura até à meia-noite, é quase total, com grande parte dos comboios suprimidos e outros adiados. São afetados todos os serviços da CP, da Fertagus, Metro do Porto e de Almada, Infraestruturas de Portugal e ainda o transporte de mercadorias.
Até às 7:00 horas, foram suprimidos 79 dos 145 comboios programados na CP.
Nas ligações urbanas de Lisboa, dos 62 comboios previstos foram suprimidos 34, e nos de longo curso estavam programados seis e foram suprimidos três. Nos urbanos do Porto, estavam programados 30 e foram suprimidos 14.
Quanto aos comboios regionais, dos 41 programados, foram suprimidos 24 e realizados 17.
O Tribunal Arbitral decretou 25% de serviços mínimos e a CP já alertou os passageiros para perturbações nos serviços regionais, inter-regionais, urbanos de Lisboa e do Porto e também no serviço de longo curso.
No metro do Porto, “o serviço estará interrompido em toda a rede, apenas com circulações muito reduzidas no tronco comum (Senhora da Hora-Estádio do Dragão), durante os horários de ponta”.
SIC
