Governo quer rescindir com 250 trabalhadores na RTP sem financiar a empresa 

Plano do Executivo para a RTP é "voltar à televisão a preto e branco" diz antigo ministro do Governo de Durão Barroso que teve a tutela da Rádio e Televisão de Portugal, Nuno Morais.

O plano do Governo para a empresa prevê a saída até 250 trabalhadores, através de rescisões por mútuo acordo. Mas, sem financiamento, não há como concretizar este objetivo.

A administração da RTP reclama o pagamento de uma dívida do Estado e também a autorização para contrair um empréstimo e vender património. São propostas apresentadas ao Governo para compensar o fim gradual da publicidade.

O conselho de administração e o conselho de opinião da RTP são esta quarta-feira ouvidos no Parlamento, depois de apresentado o plano do Governo.

O antigo ministro do Governo de Durão Barroso que teve a tutela da Rádio e Televisão de Portugal, Nuno Morais Sarmento, não concorda com o fim da publicidade no serviço público.

Morais Sarmento diz que ainda mais grave é o facto de o Governo não apresentar qualquer contrapartida financeira à RTP pelo fim das receitas publicitárias.

O antigo ministro da Presidência do PSD não tem dúvidas de que esta decisão do Executivo representa um retrocesso de décadas para a televisão pública. “RTP sem publicidade é uma televisão a preto e branco”, afirmou Nuno Morais Sarmento na CNN Portugal.

RTP

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Redação
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Sara Pereira
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