Eleitores em isolamento devido à covid-19 podem votar no dia 30

Os eleitores que estejam em isolamento devido à Covid-19 podem ir votar nas Eleições Legislativas de 2022, anunciou a ministra da Administração Interna e da Justiça, Francisca Van Dúnem.
O governo admite criar um horário especial, no fim do dia do sufrágio eventualmente, para que quem está confinado, infetado ou não, possa exercer o direito de voto. Para isso, haverá uma resolução do Conselho de Ministros a criar esta exceção de saída do confinamento para votar.
A diretora-geral de Saúde recomenda uma segregação de circuitos, em horário diferenciado, para pessoas infetadas, de forma a mitigar a possibilidade de contágios, embora o circuito, entrada e saída nas mesas de votos, seja o mesmo para todos os eleitores.
As regras de segurança a cumprir no ato de votar são as normais desde que estamos em situação de pandemia: uso de máscara, distância de segurança e higienização das mãos.
“Se se cumprirem as regras, é um ato seguro”, garante Graça Freitas, apelando aos isolados para privilegiaram a deslocação a pé ou em transporte próprio, evitando os transportes públicos.
A derradeira hora da votação, entre as 18h e as 19h, deverá ser a janela aberta para os eleitores em isolamento, profilático ou por infeção, poderem votar.
Este processo está a ser coordenado com os municípios, garantiu a ministra Van Dúnem.
Diretora-geral da Saúde assegura que votação de eleitores em isolamento “é um ato seguro”
A diretora-geral da Saúde garantiu hoje que a votação nas eleições legislativas antecipadas dos eleitores em isolamento devido à covid-19 “é um ato seguro” e defendeu que a adoção de um horário específico de votação minimiza o contágio.
Numa conferência de imprensa no Ministério da Administração Interna, na qual estiveram também presentes a ministra Francisca Van Dunem, e o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, para a apresentação do parecer sobre esta matéria pedido ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR), Graça Freitas lembrou que os cidadãos em isolamento profilático já tinham de sair para fazer testes.
“Os cidadãos que estão em isolamento, nomeadamente os contactos de risco, têm de sair do isolamento para fazer testes e esse é um movimento seguro. Se as pessoas cumprirem as regras e usarem as medidas de proteção individual, estes atos são seguros. A saída é exclusivamente para exercer o seu direito de voto. É um ato seguro”, frisou, salientando que estes eleitores “devem ir em viatura própria ou a pé” para o local de voto.
As eleições legislativas antecipadas realizam-se a 30 de janeiro.
c/Lusa
