Construção de novas residências universitárias à espera de verbas da “bazuca”

Os Reitores querem saber em que moldes será feito o financiamento para a construção de novas residências universitárias.
A construção de novas residências no Ensino Superior está em “stand by” à espera da abertura dos avisos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Segundo o JN que contactou vários reitores das universidades portuguesas, só nessa altura, se perceberá em que moldes se fará o financiamento. Gorado o Plano Nacional para o Alojamento no Superior (PNAES), porque implicava contração de dívida, as universidades fazem depender de subvenções a construção de novos espaços.
Nas universidades do Minho, Porto e Coimbra o PNAES resultou em zero camas. “Revelou-se inadequado. Objetivamente, falhou”, diz o reitor do Minho. Segundo Rui Vieira de Castro, as “condições propostas não eram razoáveis” pela dívida inerente.
Em Braga, recorde-se, depois de dois espaços sugeridos para requalificação surgiu entretanto a antiga Fábrica Confiança, numa iniciativa de cedência por parte da Câmara Municipal de Braga. O Ministro Manuel Heitor viu com bons olhos essa possibilidade, mas até agora, as universidades não têm qualquer confirmação sobre o estado dos respetivos processos.
c/JN
