Comerciantes de Braga queixam-se da inflação nos produtos alimentares

Os comerciantes do Mercado Municipal de Braga já sentem os efeitos da inflação nos produtos alimentares.

A RUM conversou com alguns vendedores que dão nota do aumento dos preços junto de produtores e fornecedores, logo são obrigados a subir os preços de venda ao público, caso contrário ficam sem margens o que, consequentemente, leva a uma menor procura.

Eugénia Marques, padeira de profissão, assegura que, em relação ao ano anterior, gasta mais mil euros, só em farinha. Um dos maiores custos está relacionado com os combustíveis que todas as semanas tem atingido novos máximos e acaba por ser essencial para a distribuição do pão. Além disso, também o fermento e ovos estão mais caros o que torna a atividade praticamente “insuportável”.

O mesmo acontece no ramo das carnes, assegura o talhante, José Gonçalves. O transporte dos animais encareceu devido ao aumento dos combustíveis, assim como as rações dos animais.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em abril, a taxa de inflação dos produtos alimentares atingiu os 11,5%. Dada a dependência nas exportações agrícolas da Rússia e Ucrânia, a OCDE alerta ainda que, em muitas economias de mercados emergentes, os riscos de escassez de alimentos são altos. Esta é a maior inflação registada nos últimos 25 anos.  

*Por Beatriz Duarte

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