Câmara de Famalicão suporta aumentos de água e de tratamento de resíduos

Em 2023, os famalicenses não vão pagar mais pela água que consomem nem pelo serviço de recolha dos resíduos.
A atualização das tarifas de abastecimento de água, drenagem de aguas residuais e recolha de resíduos sólidos está em análise na reunião do executivo desta terça-feira. A garantia, contudo, já tinha sido deixada pelo presidente da câmara, Mário Passos, na reunião da Assembleia Municipal no dia 16 de dezembro.
Assim, em 2023, de acordo com o comunicado enviado pela autarquia, a câmara vai suportar o aumento de 2,7% dos custos na aquisição dos serviços às Águas do Norte e o aumento do valor da Taxa de Recursos Hídricos e Taxa de Gestão de Resíduos a pagar ao Governo, não aplicando qualquer aumento para o consumidor.
Há uma exceção para o 3.º e 4.º escalões das tarifas variáveis, que representam elevados consumos de água, cujo aumento em 2023 se traduz em 6% e 9%, respetivamente, como medida de combate à seca e de incentivo a um consumo moderado de água.
A fatura ambiental dos famalicenses apenas vai encaixar a atualização das tarifas de saneamento de águas residuais e de recolha de resíduos sólidos urbanos à taxa da inflação, 3%. Neste caso, o valor a pagar pela Câmara à Resinorte, fornecedor responsável pelo tratamento de resíduos em Famalicão, aumentará 25%.
