Braga recolhe quatro mil toneladas de resíduos de lixeiras em seis anos

Material retirado em 2024 é menor que o registado no primeiro ano da iniciativa, mas, para o vereador do Ambiente, “continua a ser ainda uma quantidade significativa”.

Materiais resultantes de pequenas obras, os chamados ‘Resíduos de Construção e Demolição’ e eletrodomésticos de grande porte e móveis, designados como ‘monstros’, são os principais resíduos recolhidos pelo município de Braga, desde 2019, durante a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos. Em seis anos de iniciativa, já somam quatro mil toneladas.

Em 2024, foram recolhidas de “floresta, caminhos e terrenos” 273,34 toneladas em cinco freguesias, número este inferior às cerca de 1700 toneladas no primeiro ano da iniciativa e das 1312, em 2020. Apesar da diminuição dos números apresentados na última semana, que registaram, em 2021, 349 toneladas de resíduos em 10 freguesias, em 2022, de 213,14 toneladas em cinco freguesias, e em 2023, 147,92 toneladas em cinco freguesias, para o vereador do Ambiente, Altino Bessa, “continua a ser ainda uma quantidade significativa”.

A iniciativa, recorda o vereador, faz parte de diversas ações relacionadas com o ambiente realizadas pelo município com escolas, ecoescolas e a população, como, “a recolha de resíduos de pontas de cigarro, que, infelizmente, continuam a ser um flagelo e poluem os rios”. 

Para Altino Bessa, os números de 2024 mostram que “as pessoas continuam a deitar muito lixo em florestas, principalmente resíduos de obras”. “Espero que aprendam, tenham mais respeito e que possam encontrar soluções alternativas”, refere.

A Câmara Municipal possui soluções para os munícipes, como a entrega de lixo gratuita, até aos 250 quilogramas, no Ecoparque da Braval. No que diz respeito aos ‘monstros’, como colchões, frigoríficos e mobiliário, estes podem ser recolhidos gratuitamente pela AGERE (através de agendamento).

O vereador relembra que, quem abandona resíduos está a cometar um crime, e as pessoas apanhadas “podem receber multas pesadas” e, portanto, sublinha o papel da população em depositar os resíduos no local correto e, caso verifiquem algo em inconformidade, o “papel fundamental de denunciar às autoridades”.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Maria Carvalho

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Carolina Damas
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