Professora da UMinho premiada por associação mundial de investigação em educação

É a primeira portuguesa a receber o Prémio Michael Huberman, atribuído pela American Educational Research Association.

Assunção Flores, diretora do CIEC – Centro de Investigação em Estudos da Criança e professora do Instituto de Educação da Universidade do Minho, foi galardoada com o Prémio Michael Huberman no Congresso Anual da American Educational Research Association (AERA). O evento realizou-se, na última semana, em Chicago, nos Estados Unidos da América, e juntou cerca de 14 mil participantes.

A investigadora é a primeira portuguesa com este prémio, atribuído pela AERA, criada em 1916 e considerada a maior e mais importante associação de investigação em educação no mundo. O júri decidiu avançar para esta distinção graças aos contributos de Assunção Flores no estudo sobre a vida dos professores.

Citado pela Universidade do Minho, o painel considera que o seu trabalho ajuda “a compreender a vida complexa dos professores, captura as suas perspetivas e vozes, transcende as fronteiras nacionais no seu foco e aplicação, identifica e evidencia as qualidades da profissão de docente”.

Maria Assunção Flores nasceu em Vieira do Minho e vive em Braga. Fez a licenciatura em Ensino de Português-Francês, o mestrado em Educação, ambos pela UMinho, e o doutoramento em Educação pela Universidade de Nottingham, no Reino Unido. Foi visiting scholar nas universidades de Cambridge e Glasgow, no Reino Unido, e mantém projetos com instituições estrangeiras. Foi a única portuguesa a presidir ao ICET – Conselho Internacional de Educação para o Ensino e à ISATT – Associação Internacional de Estudo dos Professores e do Ensino. 


Atualmente, coordena a Comissão Especializada Permanente ‘Profissionais e outros profissionais da educação’ no CNE – Conselho Nacional de Educação. É também diretora das revistas científicas Child Studies, Teachers and Teaching Theory and Practice e codiretora do European Journal of Teacher Education. Soma mais de 300 publicações científicas, incluindo artigos, livros e capítulos, intervém em congressos nos vários continentes e tem diversos prémios e homenagens, como por exemplo do Internacional Council on Education for Teaching.

Assunção Flores encontra-se também no grupo dos 2% de cientistas mais influentes do mundo, segundo o grupo Elsevier. Dos projetos recentes que coordenou, cita-se ‘Os professores e o exercício da liderança’, ‘Avaliação no ensino superior’, ‘Efeitos das lideranças nos resultados escolares dos alunos’ e ‘Ensino e Aprendizagem durante a pandemia’.

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