Centro de Acolhimento de Migrantes em Braga vai acabar com “situações indignas”

Com o objetivo de dar dignidade à população e garantir a responsabilidade social, a Câmara de Braga apresentou, esta segunda-feira, o projeto de construção de um Centro de Acolhimento de Migrantes. O espaço vai nascer na antiga escola de Celeirós e terá capacidade para acolher dezasseis pessoas em simultâneo, divididas por 14 apartamentos.

O projeto resulta de um contacto do Município com o Alto Comissariado das Migrações e, para o presidente da autarquia bracarense, vai “criar uma resposta imediata para que os migrantes não estejam sujeitos a situações indignas”. Ricardo Rio ressalta que este trabalho realizado em parceria é essencial, pois “o município não pode deixar de atuar para acorrer a este tipo de situações”.

A escola, que estava sem uso há 30 anos, foi cedida pela autarquia de Braga, que viu aprovada a candidatura a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Diversos equipamentos locais, muito degradados, têm vindo a sofrer intervenções para permitir o acolhimento de diversas iniciativas, como habitação, fins culturais, acolhimento de diversas instituições e sociais”, aponta.


De acordo está o presidente do Conselho de Administração da BragaHabit, João Rodrigues, garantindo que este Centro não vai alterar a paisagem local. Para o responsável, este é um equipamento que “está bem pensado, bem estruturado e é adequado ao local onde se vai integrar”, finaliza.

Com o valor de 1,2 milhões de euros, suportado a 100% por fundos do PRR, serão 12 apartamentos de tipologia T1, mais dois T2, que vão estar distribuídos por dois pisos. Para a vereadora com o pelouro da Inovação e Coesão Social, Carla Sepúlveda, este novo equipamento “é uma resposta de extrema importância” na estratégia do município em dar respostas às necessidades através de parcerias.

Além dos apartamentos, o local vai passar a contar com diversas salas de atividades, que vão ser utilizadas em parcerias com outras entidades para contribuir para a capacitação destes migrantes, garante o administrador executivo da BragaHabit. Segundo Carlos Videira, vão poder ser ministradas formações profissionais, workshops, cursos de línguas, “para preparar a integração no país destes migrantes, especialmente para o mercado de trabalho”.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Liliana Oliveira

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