Secundária Alberto Sampaio garante financiamento do PRR para centro tecnológico especializado

A Escola Secundária Alberto Sampaio viu aprovada, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, a criação de um Centro Tecnológico Especializado, na área da informática. 

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê 1Milhão de Euros para a Escola Secundária Alberto Sampaio, em Braga, instalar um Centro Tecnológico Especializado na área da Informática. O Centro vai permitir desenvolver a oferta formativa daquele estabelecimento de ensino.

À RUM, o diretor, João Andrade, explica que a escola pretende ter curso de redes e de hardware, mas também cursos ligados à produção de software e informática de gestão. O processo de elaboração da candidatura contou com o envolvimento de várias empresas, entidades regionais e nacionais, entre as quais a Universidade do Minho, o Instituto Politécnico do Cávado e Ave, o Centro de Nanotecnologia e a Câmara Municipal de Braga.


“Construímos uma ideia de projeto para responder à pluralidade de cursos que poderiam ser necessários e criámos cinco unidades tecnológicas internas. Uma unidade está direcionada para o hardware, uma para a programação, uma de laboratório de estimulação empresarial e uma para redes.” clarifica João Andrade. Os laboratórios foram pensados para qualificar os alunos nas “tecnologias emergentes” e, tal como o diretor salienta, “os centros tecnológicos estão pensados por áreas”. “No campo da informática, o que pretendemos é alterar a nossa oferta de forma a incluir estes quatro cursos, cobrindo as necessidades da região na área”, acrescenta João Andrade. 


A escola aguarda agora, nos próximos dias, por esclarecimentos adicionais por parte do Conselho de Resolução de Ministros para conhecer a verba inicial disponibilizada e avançar com o projeto.  “No processo de candidatura estava previsto um adiantamento de 13% da verba total, sucede que como as escolas públicas não podem constituir dívida, à partida, significa que teríamos de andar em etapas de 13%”, começa por referir João Andrade. “Isso implica fazer cadernos de encargos, fazer procedimentos concursais, que são ainda significativos, estamos sempre a falar de verbas acima dos 100 mil euros. Só depois de fazer este processo e pagar, poderíamos receber o reembolso, seria um processo demoroso.”, acrescenta.



Escrito por: Patrícia Silva

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