Tribunal analisa suspeita de faturas falsas ou empoladas da AIMinho no valor de 9 milhões

A maioria dos arguidos de um dos processos da acusação, ‘Vales Inovação’, que está a ser julgado pelo Tribunal de Braga, em Barcelos, no âmbito do megaprocesso da extinta Associação Industrial do Minho (AIMinho), escusou-se a prestar declarações, tendo falado apenas três dos 11 envolvidos.
A notícia é adiantada pelo jornal O Minho. Em causa, a análise do ponto seis do Despacho de Pronúncia que se prende com a ação da AIMinho enquanto Organismo Intermédio encarregue da gestão de fundos europeus e que terá resultado em dezenas de operações de financiamento, totalizando nove milhões de euros, parte dos quais – diz o despacho de pronúncia – com esquemas fraudulentos de retenção de capitais.
A associação tornou-se Organismo Intermédio em 2008 com delegação de competências dada pelo POPH-Programa Operacional Potencial Humano.
Este ponto envolve 11 dos 120 arguidos, os quais terão escolhido empresas que “empolassem custos” de forma a receberem verbas a que não correspondia a respetiva prestação de serviços.
c/ O Minho
