Movimento define 25 de julho como Dia de Luta pela Defesa das Árvores de Braga

O movimento cívico SOS Árvores Braga designou 25 de julho como o Dia de Luta pela Defesa e Preservação das Árvores de Braga. Em causa está a necessidade de consciencializar os cidadãos para uma cidade “ecológica, humana e sustentável”.

A escolha da data tem por base “o abate improcedente das árvores da Avenida dos Lusíadas para dar lugar a uma ciclovia”, há dois anos, explicando, em comunicado, que, no mesmo dia, em 2022, aconteceu uma ação semelhante na Avenida António Palha.

Contactado pela RUM, o porta-voz Pedro Pinheiro Augusto fala de “uma gestão danosa e irreversível do património arbóreo” por parte da câmara. Lamenta também que, recentemente, o autarca Ricardo Rio tenha “anunciado o iminente abate de árvores, afetadas pela ampliação do Pavilhão das Goladas, na freguesia de S. Victor”, mesmo conhecendo “a forte oposição da maioria dos habitantes”.

“Os projetos que avançam não são do conhecimento da população. O presidente da câmara diz que plantam milhares e milhares de árvores, mas já lhe perguntamos onde e ainda não respondeu”, acrescenta.

Pedro Pinheiro Augusto revela ainda que abater “árvores com décadas, adultas e saudáveis” na cidade está a afetar a qualidade de vida dos bracarenses. “Aquilo que vemos é o município a cortar árvores na Quinta das Portas, na Câmara Municipal de Braga e também na Avenida da Liberdade. Para a câmara qualquer coisa é mais importante do que as árvores”, remata.

*Beatriz Duarte

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